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Original para a Internet

RELATOS DE CURA

Revertido o prognóstico de morte

Da edição de abril de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 31 de maio de 2021.


Um dia, há vários anos, fiquei inconsciente e fui levada ao hospital. A equipe médica disse à minha família que o problema era um grave envenenamento do sangue e que eu certamente iria a óbito dentro de 24 horas, uma vez que não havia nenhuma maneira de me salvar.

Uma amiga Cientista Cristã veio me visitar e permaneceu por algum tempo à minha cabeceira, na unidade de cuidados intensivos do hospital. Como eu estava inconsciente, não me lembro dessa visita, porém mais tarde ela me contou que, enquanto esteve comigo, orou por mim, cantou hinos do Hinário da Ciência Cristã, e leu para mim em voz alta trechos da Bíblia e do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy.

Ao mesmo tempo, meu marido ligou para minha professora da Ciência Cristã, informando sobre o problema, e ela começou a orar por mim. Na manhã seguinte, minha família foi informada de que o prognóstico de morte fora revertido e que eu não morreria. Mas permaneci em coma durante quase três meses, e quando recuperei os sentidos, os meus músculos não estavam funcionando. Minha professora continuou o tratamento em oração e certa vez até atravessou o país, por avião, para me visitar no hospital. Os meus amigos e familiares também continuaram orando.

Durante os meses seguintes, eu não conseguia nem segurar um livro para ler, a fim de me inspirar. Mas eu tinha um toca-CD à minha cabeceira e ouvia hinos e gravações em CD da Bíblia e de Ciência e Saúde. As minhas orações estavam cheias de gratidão pelo poder amoroso de Deus sobre o parecer médico de que não havia nenhuma esperança para mim. Também ficava especialmente grata por todos os sinais de progresso, independentemente de quão pequenos fossem.

Certo dia, ainda no hospital, eu estava me sentindo culpada pelo que me acontecera. Durante a maior parte da minha vida adulta, eu havia sido Cientista Cristã, e os ensinamentos dessa Ciência haviam me assegurado que, se eu compreendesse e confiasse em Deus, poderia permanecer segura e saudável. Por isso, quando fiquei tão doente que tive de depender dos outros para cuidar de mim, comecei a duvidar da clareza da minha compreensão espiritual. Teria eu, de alguma maneira, falhado porque ainda não havia compreendido a Deus tão profundamente como desejava? O que era que eu não conseguira compreender? Será que chegaria a saber o suficiente a respeito de Deus, não só para proteger a mim mesma, mas também para ajudar os outros?

A confiança na eficácia das minhas orações realmente ficou abalada. Mas então me lembrei de um relato bíblico. Depois de Jesus ter sido preso, como havia previsto, Pedro negou a Jesus por três vezes. Pouco tempo depois de ter ressuscitado, Jesus por três vezes perguntou a Pedro se ele o amava. Cada vez Pedro respondeu que sim. Na primeira vez, Jesus replicou: “Apascenta os meus cordeiros”. Nas vezes seguintes, ele ordenou: “Pastoreia as minhas ovelhas” e “Apascenta as minhas ovelhas”, instruindo assim Pedro a continuar no sagrado trabalho de cura que Jesus lhe ensinara (ver João 21:15–17). 

Vendo como Jesus fez essas perguntas a Pedro, pensei que o Mestre talvez tenha dito a Pedro que, se uma situação extrema e assustadora nos leva a uma experiência inesperada, ainda assim a nossa missão é certa, se continuarmos a amar e a seguir o Cristo. Portanto, senti que, apesar da situação que estava vivenciando, eu não poderia ser privada da capacidade de viver uma vida útil e manter uma prática de cura eficaz na Ciência Cristã. O estudo contínuo, a oração e o cuidado amoroso e prático trouxeram progresso.

Por mais gradual que fosse a cura, eu tinha a certeza de que Deus estava comigo a cada passo do caminho. Sabendo que o mesmo Amor divino que ressuscitara a Jesus havia anulado a expectativa de morte para mim, compreendi que eu podia contar com o Amor divino para completar a cura. E ao longo de vários meses, recuperei-me completamente.

Inúmeras vezes encontrei grande conforto nas ideias contidas nos escritos de Mary Baker Eddy. O seguinte trecho me proporcionou muito alento: “Glória a Deus e paz aos corações em luta! Cristo removeu a pedra que obstruía a entrada da esperança e fé humanas e, pela revelação e demonstração da vida em Deus, elevou-as à unificação possível com a ideia espiritual de homem e seu Princípio divino, o Amor” (Ciência e Saúde, p. 45).

Hoje, bem mais de uma década depois, sou abençoada com boa saúde e com uma vida útil. Sou muito grata por tudo o que a Ciência Cristã me comprovou sobre o poder e a presença do Amor divino.

Barbara Whitewater
Tempe, Arizona, EUA

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