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Original para a Internet

Nossa verdadeira identidade está em Deus

Da edição de junho de 2023 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 27 de fevereiro de 2023.


É muito benéfico descobrir o verdadeiro e correto senso de quem nós somos realmente. Isso porque desse modo nos libertamos da percepção fictícia e irreal de nossa identidade — a visão que talvez tenhamos aprendido a aceitar sem questionamento, mas que todavia é falsa. Cristo Jesus, que desde muito jovem se comprometeu a cuidar com abnegação dos assuntos de seu Pai, afirmou: “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 10:39).

Em todas as épocas, libertar-se do senso equivocado a respeito de si mesmo tem sido importante para o gênero humano. O físico Albert Einstein deixou para a humanidade algumas observações surpreendentemente perspicazes, e eu considero esta uma das mais marcantes: “O verdadeiro valor de uma pessoa é determinado principalmente por sua capacidade de libertar-se do ego”.

Qual é o primeiro passo para “nos libertarmos do ego”? É começar por reconhecer aquilo que de fato é verdade sobre nossa identidade espiritual. A Ciência Cristã ensina que, pelo fato de sermos um com Deus, nossa identidade é única e exclusivamente a expressão de Deus. A Bíblia afirma nossa união com Deus (ver Efésios 4:6) e a Ciência Cristã elucida essa ideia, mostrando que florescemos e prosperamos como expressão de Deus. “Todo o verdadeiro existir representa a Deus e está nEle”, explica Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, em Não e Sim (p. 26). No mesmo parágrafo, acrescenta: “O verdadeiro ego do homem, o verdadeiro eu, é o bem”.

O que resplandece em nossa verdadeira identidade individual é a natureza totalmente boa de Deus. O mal não está em Deus, portanto não se manifesta na ação de Deus nem em Sua criação, o homem. O verdadeiro ego é a permanente transparência da natureza e da substância inteiramente boa de Deus. Essa natureza se manifesta de modo singular em cada um de nós, e mostra nossa específica individualidade. Nós existimos para expressar, não uma natureza pessoal nossa, mas a natureza de Deus, que inclui Sua perfeição sem mácula.

Quando captamos ainda que seja um vislumbre de nossa verdadeira identidade espiritual, começamos logicamente a deixar o senso errôneo de ego. “Acaso, não sabeis … que não sois de vós mesmos?” pergunta, sem rodeios, o apóstolo Paulo (1 Coríntios 6:19). Acreditar que seja possível viver — agir, pensar ou realizar algo — ​​independentemente de Deus, é uma percepção errônea de si mesmo, a qual pode levar a resultados indesejáveis, tais como a presunção ou ao seu contrário, a baixa autoestima. Como reflexo de Deus, temos de renunciar à noção de que em algum momento tenhamos existido por conta própria, e assim abrimos caminho para que a obra de Deus se manifeste em nós.

Vou citar um exemplo. Uma amiga minha tropeçou na cozinha, bateu o rosto na bancada de pedra e machucou o tornozelo ao cair com força no piso de lajota. Ela não conseguia levantar-se, mas reconheceu ali mesmo que podia orar, e foi o que fez, até conseguir erguer-se.

Quando constatamos que somos um com Deus, abandonamos com regozijo toda noção de um ego material, vulnerável e egocêntrico

Ao orar, ocorreram-lhe ideias muito inspiradoras, uma das quais foi: por ela ser inteiramente espiritual e criada por Deus, não havia uma versão mortal de sua identidade, existindo lado a lado com a versão espiritual perfeita. Existe apenas um Criador, que é Deus, e uma única e perfeita criação. Ela comentou comigo: “Eu não estava tentando curar um ego físico, mas sim procurava manter meus pensamentos alinhados com meu único e verdadeiro ego, que é uno com o Deus infinito, o bem”. Em pouco tempo ela ficou curada.

Quando a oração é assim solidamente inspirada, a autoridade de Deus produz a mudança de pensamento que traz a cura. Com gratidão, minha amiga continua a reconhecer sua identidade intacta e perene como filha perfeita de seu Pai-Mãe, Deus.

Sem dúvida, somente em Deus encontramos nossa verdadeira identidade. Quando constatamos que somos um com Deus, abandonamos com regozijo toda noção de um ego material, vulnerável e egocêntrico. Precisamos expulsar do pensamento o conceito de que a criação seja material, separada de Deus — e podemos aprender a nos alegrar com essa decisão.

No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, a Sra. Eddy nos dá esta profunda orientação: “S. Paulo escreveu: ‘Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta;’ isto é, ponhamos de lado o ego material e o senso material, e procuremos o Princípio divino e a Ciência divina da cura” (p. 20).

Isso significa reconhecer habitualmente que um senso correto de quem somos nunca é um senso mortal, mas sim é o senso totalmente espiritual, bom e belo de que somos a expressão de Deus. Em vez de adiar, que tal aceitarmos agora mesmo essa magnífica visão de nossa identidade? Como Jesus assegurou a seus seguidores: “Quem perder a vida por minha causa achá-la-á”.

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