Há alguns anos, eu estava dirigindo para casa sozinha, à noite, em meio a um nevoeiro muito forte, atravessando a ponte que liga as cidades de São Francisco e Oakland, nos Estados Unidos. Eu havia aprendido e demonstrado, desde o início de meu estudo da Ciência Cristã, que Deus é a Mente divina, e que Ele amorosamente Se comunica conosco e ajuda a todos nós, pois somos Seus filhos. Podemos nos voltar a Deus em oração, em busca de Sua orientação e cuidado, como eu estava fazendo naquela noite, enquanto dirigia.
Continuando meu caminho para casa, cantei vários de meus hinos favoritos, do Hinário da Ciência Cristã, inclusive o Hino Nº 207, cuja letra é um poema da Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy. Eu pensei especialmente nesta promessa reconfortante do cuidado de Deus: “Seu braço cinge a mim, e a tudo o mais”.
Ao me aproximar de casa, o nevoeiro ainda estava forte. Quando manobrei o carro para entrar no que eu pensava ser minha garagem, uma voz angelical em alto e bom som ordenou: “Pare!” Obedeci imediatamente, acionei o freio de mão, desliguei o motor e saí do carro. Quando saí, pude ver que as rodas dianteiras não estavam direcionadas para a entrada da garagem. Em vez disso, o carro estava bem perto de despencar em uma encosta íngreme que ficava próxima.
Eu tinha sido maravilhosamente protegida ao obedecer ao comando “Pare!” Compreendi que eu fora mantida a salvo, não por algum instinto humano, mas por obedecer a uma mensagem divina clara, um comando angelical. O livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, define anjos como: “Pensamentos de Deus que vêm ao homem; intuições espirituais, puras e perfeitas; a inspiração do bem, da pureza e da imortalidade, atuando contra todo o mal, toda a sensualidade e toda a mortalidade” (p. 581).
Poucos dias antes dessa experiência, eu havia dado aula na Escola Dominical da Ciência Cristã, e nós havíamos conversado bastante sobre os anjos e seu papel muito real e confiável na proteção e orientação de todos os filhos de Deus, ao longo dos séculos. Por exemplo, na Bíblia, eles protegeram Daniel na cova dos leões, guiaram Moisés e os israelitas na travessia do Mar Vermelho e em sua jornada pelo deserto, e estavam presentes junto ao túmulo de Jesus, quando Maria Madalena constatou que ele havia ressuscitado. E esses são apenas alguns exemplos. Os alunos e eu havíamos combinado, então, que procuraríamos oportunidades para ouvir e seguir as orientações de Deus, as quais nos protegem. Minha experiência na noite de nevoeiro foi, sem dúvida, uma oportunidade importante!
Na reunião de testemunhos da Ciência Cristã na quarta-feira seguinte, assim como na aula do domingo, na Escola Dominical, foi com imensa alegria que expressei minha gratidão por essa proteção importante.
Atualmente, sendo já avó, continuo profundamente grata por essa e por muitas outras demonstrações de proteção e curas que eu e minha família tivemos ao longo dos anos. Nós nos apoiamos no único Deus todo-poderoso, todo-amoroso e onipresente, que é a verdadeira fonte de nossa segurança. Eu e meu marido demos a todos os nossos filhos e netos um poema simples intitulado “Onipresença”, publicado há muito tempo na revista Christian Science Sentinel, e que nos assegura:
Eu sei
Que onde estou
Deus está. Por isso,
Nenhum lugar poderia ser mais seguro do que
Aquele para onde eu vou.
(Edith Coonley Howes, 30 de setembro de 1944)
