Um dia, há alguns meses, quando eu estava sentada à minha escrivaninha, senti uma pontada nas costas. Na manhã seguinte, eu mal podia andar, porque sentia muita dor ao me movimentar. Minha filha veio me ajudar, preparando as refeições e lavando a roupa, pelo que fiquei muito grata.
Enviei um e-mail para uma praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que me ajudasse por meio do tratamento metafísico. Ao anoitecer, recebi dela uma mensagem assegurando-me que eu jamais poderia estar fora da harmonia da Mente divina, Deus, porque, na verdade, sou uma ideia espiritual dessa Mente. Adormeci sentindo-me próxima de Deus e, no meio da noite, levantei-me praticamente sem dor, e pude andar normalmente.
Mas, no dia seguinte, eu não conseguia colocar um pé na frente do outro, e só conseguia andar de lado. Contatei a praticista novamente. Ela concordou em orar por mim e percebeu que eu precisava compreender melhor como a cura acontece. Amorosamente, mas com firmeza, ela me encorajou a procurar alcançar essa compreensão e, na manhã seguinte, decidi passar o dia orando e estudando a Ciência Cristã.
Ainda sentia bastante dor quando andava. Então, eu me acomodei em uma cadeira no escritório, em minha casa, e comecei a ler o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy, que fala sobre a cura por meio dos ensinamentos dessa Ciência.
Ao ler, a partir de onde eu havia parado semanas antes, o capítulo intitulado “Frutos da Ciência Cristã”, foram muito significativas para mim as cartas inspiradoras e sinceras das pessoas que haviam sido curadas por meio da leitura desse livro. Várias daquelas pessoas, assim como eu mesma, haviam sentido muita dor, e tinham ficado sem poder se movimentar normalmente. Compreendi que a Ciência Cristã é uma dádiva que salva vidas e, pelas mensagens daquelas pessoas, eu pude perceber o amor que sentiam pela Ciência Cristã.
Comecei também a ler na Bíblia os quatro Evangelhos, para compreender melhor a vida de Cristo Jesus. Assim fazendo, senti-me em paz e inspirada, e a dor nas costas já não me afetava tanto. Eu reconhecia que, como Deus não havia criado a dor, ela não era real e, por isso, não fazia parte de mim.
Percebi que, embora tivesse superado o grande pesar pelo falecimento de meu marido, alguns anos antes, eu ainda me sentia sobrecarregada e preocupada sem seu amor e apoio no dia a dia. De uma certa forma, eu estava com receio de não ser capaz de seguir em frente em minha vida sem ele, e dei-me conta de que esse receio precisava ser curado.
Tornou-se claro para mim que a coisa mais importante da vida era meu relacionamento com Deus, e que eu precisava colocar esse relacionamento acima de tudo. Jesus diz no Sermão do Monte: “…buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). As coisas “acrescentadas” são os frutos que obtemos, quando adquirimos uma compreensão mais clara a respeito de Deus; esses frutos incluem a paz, a segurança, a força, o propósito e a realização, além de nos livrar da dor e da preocupação.
Depois de passar metade do dia orando e estudando, deitei-me e, na manhã seguinte, levantei-me quase sem nenhuma dor. Em poucos dias, todos os sinais de dor e rigidez desapareceram, e fiquei completamente livre do problema.
A partir dessa cura, minha rotina matinal de estudo e oração se renovou, e se tornou mais alegre. Rejeito mais rapidamente os pensamentos de preocupação ou de sobrecarga que batem à minha porta mental, e assim a vida fica muito mais luminosa. Agradeço a Deus por termos a Ciência Cristã.
Debra Keller
Petaluma, Califórnia, EUA
