Em um dia de primavera, um casal de pintarroxos fez o ninho no canto da varanda, na entrada da nossa casa. Assistimos ao amor maternal em ação, enquanto a mamãe pintarroxo construiu o ninho e depois chocou seus ovos azulados. Quando os filhotes nasceram, ela e o papai pássaro lhes forneceram comida, os defenderam de intrusos e lhes ensinaram a voar. Essa relação de mãe, pai e filhotes garantia todo o cuidado necessário para o bem-estar deles. Esse tipo de cuidado prestado aos filhotes tanto pela mãe como pelo pai, é comum na maioria das espécies de aves, no entanto, em 95% das espécies de mamíferos, a fêmea é a única cuidadora e provedora dos filhotes. Em meio à ampla diversidade da vida em nosso planeta, é inspirador ver o papel vital que o amor maternal representa.
Todo amor tem sua fonte em Deus, o único Pai-Mãe, cujo universo inteiro é a expressão criativa do Amor perfeito. Essa criação é inteiramente espiritual e não contém um único elemento nocivo. O Amor não é apenas a fonte de toda a criação, mas também é a força maternal que, ao mesmo tempo, é a própria Vida que governa o universo, cuidando e sustentando com graça e ternura todas as Suas criaturas. Nosso Pai-Mãe, o Amor divino, garante saúde, harmonia, fruição e vida eterna para todos.
Deus está sempre amando Sua criação e, ao longo das Escrituras, esse lindo fio condutor de amor maternal é claramente percebido na cura de pessoas, bem como na cura das nações. Vemos nas Escrituras que o Amor une os corações partidos, neutraliza as chamas ardentes, fecha a boca dos leões, torna inofensivos os dardos afiados, afasta o desespero e a injustiça e conforta os que choram.
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