De vez em quando eu ouço esta frase: “Gosto da Ciência Cristã, quando dá certo”. Um comentário como esse nos convida a pensar mais profundamente a respeito da natureza dessa Ciência fundamental, que é a revelação da realidade divina, com base no fato de que Deus é o Princípio e a Verdade. O efeito da prática da Ciência Cristã talvez pareça “consertar” algum problema, mas na verdade esse efeito consiste na realidade divina se tornando mais clara à percepção humana.
Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, escreve em sua obra principal, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Hoje o poder sanador da Verdade é extensamente demonstrado como uma Ciência imanente, eterna, e não como uma exibição fenomenal” (p. 150). Uma “Ciência imanente, eterna,” em contraste com uma “exibição fenomenal” merece nossa atenção. Uma exibição fenomenal é geralmente algum tipo de manifestação extraordinária, muitas vezes como espetáculo, e que apela ao que pode ser visto e ouvido. Essa exibição pode ser divertida ou suscitar admiração. Em contrapartida, a demonstração da Verdade por meio da Ciência transcende o senso físico, ao mesmo tempo em que, de modo prático, prova que Deus é onipresente.
Embora gostemos muito de ler e ouvir inspiradores testemunhos de cura pela Ciência Cristã, não é sensato considerar tal cura como a manifestação de algum fenômeno, uma exibição fenomenal, porque isso deturparia a natureza da Ciência Cristã e a Verdade divina na qual essa Ciência está fundamentada.
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