Meu filho providenciou a reforma e a pintura de um apartamento, e o colocou para locação. Uma família quis alugá-lo, mas eles não tinham o valor total do depósito inicial. Como pareciam ser boas pessoas, meu filho permitiu que se mudassem, e o pagamento da diferença ficou para dali a alguns dias.
O tempo foi passando, e os inquilinos não cumpriram a promessa de pagar aquela diferença. Ao fim de cada mês inventavam desculpas, e não pagavam nem mesmo o aluguel mensal. Meu filho, percebendo que eles não honrariam o acordo feito, pediu que saíssem do imóvel. Mas, como a família não se mudava, ele contratou um advogado para iniciar o processo legal de despejo. O advogado deu entrada da ação na justiça, mas sempre que meu filho pedia informações sobre o processo, ele alegava estar aguardando a determinação do juiz.
Certo dia, cerca de dois anos após os inquilinos terem se mudado para o apartamento, meu filho veio até mim, muito aborrecido, e disse: “Mãe, eu já terminei de pagar os honorários do advogado, e o fim do ano está chegando. Logo o Judiciário entrará em recesso, e os inquilinos continuam morando lá, sem pagar nada e destruindo o apartamento”.
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