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Original para a Internet

Hereditariedade: fato ou teoria?

Da edição de agosto de 2024 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 1º de abril de 2024.


Quem ela pensava que era, para afirmar isto? Essa foi minha reação indignada, ao ler esta declaração feita por Mary Baker Eddy em seu livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “A hereditariedade é um tema fértil ao qual a crença mortal pode atrelar suas teorias…” (p. 228).

Tudo o que eu havia aprendido em meu trabalho na área da medicina e da ciência confirmava a ideia de que a hereditariedade não era uma teoria, mas, sim, um fato! Todos os formulários médicos solicitam informações acerca do histórico familiar do paciente com respeito a determinadas doenças. E, de modo geral, acredita-se que, se algum membro da família tem ou teve uma certa doença, outros indivíduos da mesma família também terão o mesmo problema.

Depois que me acalmei um pouco, dei-me conta de que a Sra. Eddy podia, sim, fazer aquela afirmação, porque ela havia comprovado sua veracidade na prática da cura por meio da Ciência Cristã. Sua experiência havia demonstrado que a hereditariedade é uma teoria. Eu vinha lendo regularmente os escritos de Mary Baker Eddy, para compreender melhor que eu era a filha espiritual de Deus. A Ciência Cristã tivera um profundo efeito sobre mim — eu havia sido curada de um problema de saúde que poderia ter sido fatal (ver “Diagnosed cancer healed [Curada em face de diagnóstico de câncer]”, Christian Science Sentinel, 8 de janeiro de 2001) — e estava começando a acreditar que a Sra. Eddy sabia do que estava falando.

Diversos meses se passaram. Apareceu-me uma incômoda erupção na pele, que coçava muito. Esse problema já se prolongava havia alguns dias, e não estava desaparecendo por si só. Lembrei-me de que minha mãe tivera diversas vezes o mesmo problema de pele. Eu estava quase aceitando a ideia de que essa era a causa de minha erupção cutânea, quando me veio à lembrança a declaração da Sra. Eddy que citei acima, sobre hereditariedade. Isso me fez parar e pensar. Se é verdade que a hereditariedade é simplesmente um “tema fértil ao qual a crença mortal pode atrelar suas teorias”, então eu não tinha de padecer de algo que minha mãe tivera!

A hereditariedade não poderia ser a causa de meu problema, se ela é apenas uma teoria ou suposição material, que relaciona a doença à linhagem material. Comecei a ponderar sobre o assunto com base no que eu estava aprendendo no primeiro capítulo do Gênesis, na Bíblia: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou… Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (versículos 27, 28 e 31).

Eu também vinha estudando “a declaração científica sobre o existir”, que está no livro Ciência e Saúde. Parte dessa declaração diz: “Tudo é a Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo… O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual” (p. 468).

Pude perceber que, na verdade, eu era a imagem e semelhança espiritual de Deus, do Espírito — não a descendente material de uma mãe material, mas, sim, a semelhança do Espírito. O Espírito é incorpóreo e completamente bom; logo, não há nada no Espírito com que criar a matéria, um corpo material, ou qualquer tipo de doença. É claro que, humanamente falando, eu era filha de minha mãe, mas, em um nível mais elevado, ou seja, no nível espiritual, eu era a imagem e semelhança de Deus. E eu poderia reivindicar essa herança espiritual, essa única e verdadeira herança, por esse ser um fato presente.

Algumas horas depois, notei que a erupção havia desaparecido completamente. E nunca mais tive esse tipo de problema.

Aquilo em que acreditamos, e que pensamos, afeta nossa saúde e nosso bem-estar. E compreender que nosso existir é verdadeiramente composto de qualidades espirituais que se originam em Deus, pode fazer toda a diferença na percepção de que não é natural, nem é nossa verdadeira herança, sermos susceptíveis a doenças materiais.

Um teste de DNA ou um exame de ancestralidade nunca poderá revelar a verdadeira história de alguém. Na verdade, cada um de nós é um filho precioso de Deus, criado à imagem e semelhança de nosso divino Pai-Mãe. Somos espirituais e perfeitos, e podemos comprovar isso, se nos dispusermos a considerar os fatos espirituais, em vez de aceitar teorias como a da hereditariedade.

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