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A onipresença da luz

Da edição de agosto de 2024 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em espanhol

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 23 de outubro de 2023.


Há alguns anos, minha família e eu visitamos um parque na Flórida, nos Estados Unidos, onde entramos em algumas cavernas muito profundas que nos deixaram bastante impressionados. No interior delas reina a mais absoluta escuridão — como eu nunca havia visto antes. Era silenciosa e densa, apesar de haver ali várias pessoas que estavam fazendo o mesmo passeio. Por alguns momentos, nós praticamente prendemos a respiração, sentindo a opressão do ambiente. Mas bastou o guia ligar uma pequena lanterna para que aquela escuridão impenetrável se dissipasse. Até hoje, essa é com certeza uma das memórias mais vívidas de uma de minhas filhas: a densa escuridão desaparecendo instantaneamente na presença daquela minúscula luz.

Quando ela comentou a respeito disso, lembrei-me de quantas vezes a luz é mencionada na Bíblia, ao longo do Antigo e do Novo Testamento. Cristo Jesus disse a respeito de si mesmo: “Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (João 12:46). Jesus estava falando do Cristo, a Verdade, que ele demonstrou de tal modo que acabou superando todo tipo de obstáculos. A luz do Cristo, a natureza divina de Jesus, era sentida por onde quer que ele passasse — nas estradas, nas cidades, nos campos e até mesmo acima da fúria das ondas. E essa luz iluminava a escuridão da doença, da escravidão e do medo. Sua compreensão a respeito de Deus, o Espírito, o único Criador, e da natureza espiritual da criação de Deus, fez com que Jesus não se impressionasse nem tivesse medo da doença e da morte. Ele só tinha consciência da luminosa realidade espiritual. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy declara: “…ao nos aproximarmos da compreensão do Espírito e da Verdade, perdemos a consciência de que exista matéria” (p. 278). Quanto mais compreendemos a Verdade, mais compreendemos a verdadeira natureza do homem (cada um de nós) criado por Deus.

Há alguns anos, um amigo querido começou a perceber que sua visão estava ficando fraca, principalmente quando dirigia à noite. Na leitura, tinha de chegar o mais perto possível de uma luz, fosse da janela ou de uma luminária, para conseguir discernir as palavras. Mas então ele foi eleito Segundo Leitor em sua igreja filial. (O Segundo Leitor, nas igrejas da Ciência Cristã, lê passagens da Bíblia durante os cultos dominicais.) Um dos membros havia percebido o problema que ele estava enfrentando e quis dar-lhe uma Bíblia com letra grande para facilitar-lhe a leitura. Ele agradeceu, mas decidiu ficar com uma Bíblia de tamanho padrão e orar pela cura. 

Meu amigo confiava na Ciência Cristã havia bastante tempo, e seus problemas sempre haviam sido resolvidos por meio da oração consagrada — seja orando sozinho, seja com a ajuda de um praticista da Ciência Cristã. Por isso, ele começou a orar, a se empenhar em manter os pensamentos claros, para que a luz da Verdade se manifestasse mais plenamente. Estudou a fundo a definição de olhos no Glossário de Ciência e Saúde, que diz, em parte: “Discernimento espiritual — não material, mas mental” (p. 586).

A luz da compreensão espiritual tomou conta de seus pensamentos, e sua visão ficou mais clara. Melhorou tanto que, quando ele começou na função de Segundo Leitor, três meses depois, sua visão já era perfeita. Hoje, quase trinta anos depois, sua visão continua excelente.

A Alma, um dos sinônimos de Deus implícitos na Bíblia, contém em si mesma todo o necessário para manifestar-se plenamente. Por isso, o homem, a expressão da Alma, é completo e reflete a Alma como ela é. E ele o faz sem esforço, imediatamente, assim como a superfície clara de um espelho instantaneamente reflete a imagem diante dele.

Essa é a nossa individualidade espiritual, criada por nosso infinito Pai-Mãe Deus, a qual expressa cada uma das qualidades de Deus, pois é Seu reflexo perfeito. O reconhecimento de que essa expressão é quem realmente somos nos permite abandonar o que é limitado, material, sujeito à deterioração, à doença e à morte.

É reconfortante saber que a luz do Cristo é onipresente — que mesmo em meio ao caos das trevas e do medo, o Cristo é capaz de levar sua mensagem de luz à consciência humana. Essa mensagem vem diretamente do Amor divino e está sempre pronta para dissipar as trevas do medo com sua luz resplandecente.

 “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:14), disse Jesus aos discípulos, e essas palavras ainda falam a cada um de nós. Na medida em que estivermos dispostos a seguir o exemplo de Jesus, obedecer às suas admoestações e aprender mais a respeito de Deus, seremos capazes de perceber essa luz, não apenas em nós mesmos, mas em todas as pessoas. Dessa maneira, nossa casa, igreja, bairro, cidade e até o mundo serão iluminados cada vez mais com a luz radiante da compreensão espiritual.

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