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Judy dedica tempo para pensar na importância de nosso dever cristão e, todos os dias, compreende ainda mais os motivos, a naturalidade e a alegria de nossa obediência, e os efeitos benéficos que isso traz para a igreja.
Cada passo para obedecer, amar, trabalhar juntos em união, trazer a cura, mesmo que de pequenas maneiras, torna-se um passo que deixa para trás uma visão errônea a nosso próprio respeito.
Pode parecer radical pensar que nós, em nosso verdadeiro valor, dignidade e propósito, não temos origem em características físicas e materiais, nem na história humana, mas sim, em uma causa espiritual. Mas Deus, que é a Vida, a Verdade e o Amor, é a causa única e a única origem da vida. Nós somos espirituais.
A lei da Verdade, a Ciência do Cristo, é aplicável em toda parte, por todas as pessoas, independentemente da cultura ou da sociedade em que elas vivem.
O progresso que fazemos no domínio sobre a pessoalidade e o apego a qualquer ego pessoal não anula a genuína individualidade de quem quer que seja, mas sim, lança mais luz sobre ela.
Na realidade da nossa pré-existência com Deus, nós sempre existimos apenas como a expressão pura, perfeita, do Espírito.
Que progresso é compreender que todos temos de viver e não podemos morrer, que todos podemos sentir a ressurreição nesta Páscoa e todos os dias, assim como todos podemos seguir a Cristo Jesus e esperar, em certa medida, fazer as obras que ele fez!
Quando firmamos nossa consciência na compreensão da onipotência da Verdade, as correntezas dos pensamentos errôneos vão desaparecendo e, então, a estabilidade e a tranquilidade reinam no pensamento e na experiência.
A Ciência Cristã restaura a dignidade e o respeito próprio que são inatos a todos nós, revelando que o homem de Deus é feito à imagem dEle, e despertando aquela consciência individual que é governada somente pelas forças do Espírito.
Podemos, com êxito, empreender o esforço de colocar em prática as qualidades espirituais que compõem nosso real existir, como o reflexo de Deus, a Verdade e o Amor divinos.