“Sou o Jamie e vou estudar na universidade de Wales. Chegou a vez de Jamie 2.0.”
Sei que, quando acrescentam “2.0” a um produto ou serviço conhecido, trata-se de uma versão melhorada do original. Dei risada quando li aquela declaração na mídia social. Por não conhecer o Jamie pessoalmente, não faço a menor ideia do porquê de Jamie 1.0 necessitar de uma melhoria. Mas a humildade de reconhecer essa necessidade de mudar, e a boa-vontade para começar tudo de novo, me impressionaram como uma realização nobre.
Entendo que pode parecer interessante tentar reinventar-nos, por meio de mudanças automotivadas, quando as coisas não vão tão bem quanto desejaríamos. Mas percebi, com base em minha própria experiência, que existe um problema com essa premissa de que necessitamos nos reinventar: ela sugere, desde o início, que originalmente somos imperfeitos, e necessitamos passar por uma reforma geral. Por outro lado, constatei que o ponto de partida oposto é o mais poderoso agente de mudança em minha vida, que já deu muitas reviravoltas positivas. Meu ponto de partida é sempre compreender que somos muito mais do que humanamente parecemos ser. Nossa origem divina é um Criador perfeito. Firmando-me nessas verdades, tive oportunidades de emprego que eu nem sequer estava procurando, morei dez anos no exterior e adquiri novas habilidades que eu não havia obtido na faculdade.
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