“Em algum lugar, algum dia, de alguma forma, vou aprender a ser mais semelhante ao Cristo”. Esse foi meu anelo mais profundo ao longo dos anos em que eu cresci na Ciência Cristã.
Ao mesmo tempo, porém, eu lutava com sentimentos ambivalentes com relação à Ciência Cristã. Eu me sentia de algum modo estranha e diferente dos meus amigos, por ser Cientista Cristã. Mesmo assim, nas horas difíceis, era muito bom ter a certeza, conforme eu aprendera na Ciência Cristã, de que o amor de Deus estava sempre comigo. Quando alguma cura se fazia necessária, mamãe me abraçava e cantava hinos do Hinário da Ciência Cristã, e nunca me senti mais segura e amada do que naqueles momentos.
Agora, já adulta, continuo a orar sempre que preciso de cura, e como resultado dessas orações encontro cura, pensamentos mais elevados, fortalecimento e orientação harmoniosa. Mas, há pouco mais de um ano, eu estava me sentindo sobrecarregada de dificuldades e, apesar de minhas orações, não sabia o que fazer. Pedi a Deus que me ajudasse.
Senti-me inspirada a entrar em um quarto, fechar a porta, cerrar os olhos, acalmar meus pensamentos, e apenas ouvir a Deus. Disse mentalmente: “Ok, Pai, estou ouvindo”. Lentas e calmas, ouvi estas palavras em minha consciência: “Eu...amo...você”. Um senso profundo do cálido abraço do Amor divino me envolveu. Senti-me imersa em suave bondade espiritual. Dei-me conta de que havia finalmente ouvido o Cristo me falar, diretamente.
Essa simples mensagem era exatamente o que eu precisava. Agora sei, sem sombra de dúvida, que Deus me ama. Ele sempre me amou. Só foi necessário o meu pensamento receptivo, para ouvir a mensagem.
Claro que não sou a única a usufruir desse glorioso amor de Deus. Na verdade, Deus, que é Tudo-em-tudo, ama a todos e a cada um de nós. Por isso, agora sei que não sou diferente nem estranha. Sou exatamente igual a todos, pois somos todos queridos filhos e filhas de Deus. Todos podemos ser semelhantes ao Cristo, amando os outros do mesmo modo como Deus nos ama.
