Quando eu era criança, na noite que antecedia o Natal, minhas irmãs, meu irmão e eu estávamos sempre muito excitados. Bem cedo, na manhã de Natal, nós nos esgueirávamos silenciosamente escada abaixo para ver os presentes que estavam embaixo da árvore e voltávamos a nossos quartos, sem sermos vistos. Um presente grande como uma bicicleta estaria desembrulhado, e depois nós nos esforçávamos para fingir que o presente tinha sido uma grande surpresa. Mas, às vezes, um presente muito pequeno, que esperávamos com ansiedade, acabava sendo realmente uma grande surpresa, porque a pequena caixa que o continha estava dentro de uma caixa muito maior, bem embrulhada.
É claro que o Natal é muito mais do que dar e receber presentes materiais. Na verdade, o Natal se refere ao que Deus, o Amor divino, dá liberalmente a todos — para que cada um de nós o receba livremente e o dê a outros com liberalidade. Isso pode se realizar de maneiras grandiosas ou nos pequenos atos de bondade. Por exemplo, minha mãe costumava nos dizer, quando ainda éramos pequenos: “Os melhores perfumes vêm em pequenos frascos”. Isso fazia com que nos sentíssemos possuidores de um valor e capacidade naturais, bem maiores do que nossa pequena estatura.
Todos têm capacidade e valor inatos, muito além do que aparece na superfície. Havia um homem, na Bíblia, que era coxo de nascença e não tinha muitas perspectivas. Ele simplesmente ficava sentado à entrada do templo, pedindo esmolas aos que entravam.
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