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Original para a Internet

Como manter o autogoverno adequado

Da edição de dezembro de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 30 de setembro de 2019.


Ninguém quer perder o controle sobre si mesmo. Mas, para manter o autogoverno adequado, as pessoas precisam ter certeza de que não vão ceder a nenhuma influência que possa afetar sua integridade, saúde ou bem-estar. Voltar-se para Deus em busca de orientação é a melhor maneira de começar.

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreve: “O homem só é corretamente governado por si mesmo, quando bem guiado e governado por seu Criador, a Verdade divina e o Amor divino” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras,p. 106). Por isso, é necessário ouvir e seguir a orientação divina, e reconhecer que o governo todo-harmonioso de Deus é a única lei legítima em vigor.

Às vezes, podemos ser erradamente levados a acreditar que somos vulneráveis ​​à desarmonia nas inúmeras formas com as quais ela se apresenta, tais como: limitação financeira, acidente ou perda de saúde. Mas o fato é que qualquer aparência de desarmonia que alegue a possibilidade de um poder diferente, que não seja o de Deus, o bem, é falsa.

A Bíblia nos diz que Deus é onipotente. No Apocalipse lemos: “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (1:8). Como, então, pode haver outro poder? Na realidade, não pode haver. No entanto, se acreditamos que algo seja verdadeiro, até certo ponto esse algo realmente tem algum efeito ou influência sobre nós, mesmo quando é falso. A única maneira de remover essa influência é compreender que a alegação é falsa. Feito isso, nosso pensamento estará totalmente fundamentado no bom governo de Deus e estará livre de falsas influências. Despojado de sua suposta legitimidade, o efeito de qualquer influência é anulado.

Jesus demonstrou uma posição positiva em favor da verdade, como exemplo para nós de autogoverno adequado. Temos o relato de que, depois de Jesus ter jejuado quarenta dias no deserto, o diabo esforçou-se três vezes por fazê-lo acreditar em outra influência (ver Mateus 4:1–11). Primeiro, Jesus foi tentado pela fome, em seguida, foi tentado a testar o cuidado sempre presente de Deus e, finalmente, foi tentado a obter poder pessoal.

Na segunda vez, quando o tentador sugeriu que Jesus se atirasse do pináculo do templo para testar se os anjos de Deus o protegeriam, ele disse: “Está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mateus 4:7).

A maneira como Jesus replicou sobre não tentar a Deus pode ser interpretada no sentido de que não devemos nos colocar em situações de risco apenas para provar que Deus nos manterá seguros. Outra maneira de ver essa questão é que, até mesmo pensar que poderíamos estar fora do cuidado e do governo onipresente de Deus, é testar ou questionar a onipotência de Deus.

Durante essa segunda tentação, o tentador tratou de dar validade à sua sugestão, citando as Escrituras: “...porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas tuas mãos, para não tropeçares nalguma pedra” (Mateus 4:6). Jesus não se deixou enganar nem por um momento; ele não precisava testar a verdade a respeito do cuidado sempre presente de Deus. Ele nunca havia duvidado disso, e é por essa razão que ele podia refutar a tentação de forma tão cabal.

É essencial, para manter nosso autogoverno individual, compreender que o governo harmonioso de Deus é onipotente. Se um pensamento tentador, ou uma situação tentadora, sugerir que esse não seja o caso, temos de exercer nossa autoridade divinamente outorgada para permanecer firmes e rejeitar isso com força, exatamente como fez Jesus.

Há algum tempo, tive uma experiência que me ajudou a compreender, de uma forma mais profunda, o que significa manter meu autogoverno ao rejeitar uma falsa sugestão.

Enquanto eu me preparava para fazer uma viagem sozinha, de motocicleta, uma forte sugestão de que eu sofreria um acidente me veio ao pensamento. Eu imediatamente parei e me voltei a Deus em oração. Ao fazê-lo, compreendi que aquela sugestão não era uma intuição correta para mudar meus planos, mas sim uma tentação para que eu acreditasse que existe outro poder capaz de governar minha vida.

Minha compreensão a respeito de Deus, obtida por meio do estudo da Ciência Cristã, é de que Deus governa a todos em perfeita harmonia, porque Ele é o bem absoluto. Deus, o Todo-Poderoso, é o único poder; portanto, não pode haver nenhum outro poder para influenciar a mim ou a outros. Deus, o Princípio divino que governa toda a vida, é o Amor, e o Amor divino não pode nos causar nenhuma forma de dano.

Além disso, compreendi que a sugestão subjacente de acidente era uma tentação mais sutil, que tinha como objetivo me fazer acreditar que a idade e o gênero poderiam diminuir minha capacidade e me colocar em risco, limitando assim minhas atividades. Essa crença também nega a Deus como o Todo-Poderoso, como também que todo ser real existe em Deus. O livro de Atos nos diz: “...pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos...” (17:28).

Depois de raciocinar dessa maneira, eu humildemente perguntei a Deus se o meu plano de viajar de motocicleta era a coisa certa a fazer. Eu estava preparada para abrir mão do meu projeto, se Deus assim me orientasse. O que me veio à mente foi um senso de paz com relação à viagem, incluindo o meio de transporte, de maneira que prossegui com meus planos.

Cerca de duas horas após o início da viagem, fui forçada a fazer um desvio por uma estrada bastante isolada, cuja superfície era inadequada para a moto. Isso fez com que a moto derrapasse e caísse. E eu não consegui levantá-la para colocá-la na posição vertical. Imediatamente me voltei a Deus, sabendo que Ele me daria a solução que eu precisava.

Poucos momentos depois de recorrer a Deus em oração, dois homens em motocicletas adequadas para a superfície daquela estrada pararam para me ajudar. Em poucos segundos, pude continuar com minha viagem. Mais tarde, naquele mesmo dia, cheguei com segurança ao meu destino. A motocicleta não sofreu dano e eu não me machuquei. Todo o incidente naquela estrada isolada foi apenas um breve interlúdio.

O que se destacou nessa experiência foi a oportunidade de afirmar o autogoverno adequado, ser guiada e governada apenas pelo “[meu] Criador, a Verdade divina e o Amor divino”. Tivesse eu cedido à tentação de acreditar que eu poderia estar sujeita de alguma forma à desarmonia, eu estaria aceitando a crença de que a qualquer momento eu pudesse estar fora do cuidado sempre presente de Deus ou de que eu tivesse uma vida separada do meu Criador.

Ciência e Saúde afirma: “Os acidentes são desconhecidos para Deus, a Mente imortal, e temos de deixar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo senso apropriado da infalível direção de Deus, e assim trazer à luz a harmonia” (p. 424).

Nós nunca podemos estar fora do cuidado amoroso de Deus. Quando temos esse fato firmemente no pensamento e resistimos a todas as sugestões em contrário, mantemos o autogoverno adequado. Deus nos deu o poder para isso, porque somos o reflexo do Seu governo infalível. Portanto, vamos exercer essa autoridade divina!

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