Você já se sentiu como se fosse um prisioneiro de circunstâncias que fogem ao seu controle? Talvez um problema de saúde ou uma série de erros do passado tenham roubado a sua alegria ou limitado a obra da sua vida. Sem dúvida, essa é a maneira como muitos dos detentos que eu conheci na prisão diziam que se sentiam. Mas, ao fazer um trabalho voluntário, compartilhando os ensinamentos da Ciência Cristã em uma casa de detenção, pude perceber, observando os próprios detentos, que muitos deles, buscando avidamente por redenção e cura, encontravam a verdadeira libertação e o alívio dos fardos mentais e físicos por meio do poder do Cristo, conforme revelado na Ciência Cristã.
Em toda a Bíblia podemos ler a respeito da capacidade de Deus e de Sua promessa de libertar Seus filhos do cativeiro. O livro de Isaías inclui esta mensagem de ânimo e esta promessa ao se referir à libertação do povo hebreu do cativeiro na Babilônia: “Alarga o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças; alonga as tuas cordas e firma bem as tuas estacas ... Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão removidos; mas a minha misericórdia não se apartará de ti, e a aliança da minha paz não será removida, diz o Senhor, que se compadece de ti” (54:2,10). Essas palavras devem ter fortalecido a fé que o povo tinha no amor de Deus e em Suas promessas de libertação.
Quer estejamos literalmente atrás das grades ou, em sentido figurado, nos sentindo aprisionados por alguma circunstância difícil, a luz do Cristo — a mensagem de cura e salvação de Deus para a humanidade — tem total autoridade e poder para reverter todas as formas de pensamento limitado ou pecador e para “alargar o espaço de [nossa] tenda”, a nossa consciência. Jesus, como Filho de Deus, refletia plenamente a presença divina do Cristo, a Verdade, e indicou o modo divino de verdadeiramente nos libertarmos de tudo o que parece nos aprisionar. Ele disse: “...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Jesus ensinou e demonstrou a verdade a respeito do existir, trazendo à luz a natureza todo-poderosa e todo-amorosa de Deus como Espírito, e o fato eterno de que o homem é a ideia espiritual de Deus. Essas verdades nos libertam para que não venhamos a acreditar em falsidades a respeito de nós mesmos.
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