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Original para a Internet

Cura instantânea de deslocamento do ombro

Da edição de dezembro de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 19 de setembro de 2019.


Há sete gerações nossa família vem tendo curas espirituais por meio da oração na Ciência Cristã. Cada cura é especial, mas há uma que se destaca de todas as demais.

Na oitava série, minha neta Ashley ficou sócia de um clube da cidade, onde começou a jogar basquete com outras garotas da sua idade. O último jogo da temporada foi difícil, pois o time adversário era conhecido por jogar basquete fisicamente de forma muito agressiva. A certa altura, minha neta estava correndo pela quadra para alcançar a bola quando, de repente, deu um grito e saiu da quadra chorando.

A mãe dela desceu das arquibancadas, correu até ela e então acenou para mim, para eu ir lá rapidamente. Quando eu as encontrei no vestiário, vi que o braço da menina tinha se deslocado do ombro e estava pendurado, sem movimento nem sensação. Ashley estava muito nervosa e soluçando alto.

Nem a mãe dela nem eu tínhamos ideia de como ajudá-la humanamente, mas nós duas começamos a orar, instintivamente buscando a ajuda de Deus. Nós sabíamos, graças ao estudo da Ciência Cristã, que Deus é infinito e que Sua lei de harmonia está sempre presente e sempre em ação. Portanto o homem, como a expressão espiritual de Deus, é sempre governado por essa lei, não importa o cenário que os sentidos materiais apresentem.

Veio-me a ideia de perguntar à minha neta, em voz alta: “Ashley, você poderia de algum modo estar fora de Deus?” Ela parou de soluçar e olhou-me com olhos arregalados e assustados, então jogou a cabeça para trás e falou alto: “Não!” Ela aprendera desde pequena, na Escola Dominical da Ciência Cristã, que Deus está eternamente presente, sempre zelando por ela e cuidando dela.

Enquanto isso, a mãe de Ashley havia permanecido de olhos fechados e se apegado à verdade da presença de Deus. Baixou o silêncio no vestiário e eu observei que o braço de Ashley vagarosamente se moveu para cima vários centímetros e, com um estalo, voltou ao seu lugar. O ajustamento foi tão suave e sem dor que Ashley nem tinha se dado conta disso mas, de repente, ela conseguiu sentir o braço e movê-lo novamente.

Com muita alegria, ela atirou os dois braços ao redor do meu pescoço e disse: “Obrigada, vovó!” Então abraçou a mãe e depois nós três nos abraçamos e agradecemos ao nosso Pai-Mãe Deus por Seu amor e por estar presente conosco, naquele momento.

Fomos advertidas por um dos espectadores do jogo que o ombro necessitaria de algumas semanas para ficar completamente curado e nesse ínterim deveria ficar imobilizado. Então, no começo, Ashley usou uma tipoia para manter o braço imóvel mas, no terceiro dia, notei que a tipoia estava no chão do quarto e ela nunca mais a usou. Dentro de alguns dias, ela voltou a jogar basquete e, no ensino médio, jogou no time de voleibol da escola por quatro anos. Em seguida, jogou voleibol por dois anos na faculdade. Ela e o marido jogam em um time adulto de vôlei e, recentemente, ela atuou como treinadora de um time feminino de voleibol numa escola de ensino médio. Além disso, ela é mãe de dois garotinhos bastante ativos e não tem nenhum problema para levá-los no colo aqui e ali, de vez em quando. Aquele braço e ombro foram muito utilizados durante os últimos vinte anos e estiveram perfeitos o tempo todo.

Muitas vezes fiquei pensando por que essa cura foi tão rápida e decisiva. Acho que a resposta é que nem a mãe de Ashley nem eu tivemos qualquer dúvida de que podíamos confiar totalmente em Deus e de que não haveria necessidade de uma intervenção material. Nós nos volvemos a Deus com a plena expectativa de que compreender Suas leis espirituais traria a cura.

Essa experiência foi um exemplo marcante do grande amor de Deus pelo homem, e inspirou toda nossa família. A presença de Deus está sempre com todos e disponível para ajudar em todas as situações, não importa quão difícil sejam. Mary Baker Eddy nos assegura, em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que “o Princípio divino... está à altura de qualquer emergência...” (p. 406). Naquele dia, no vestiário, nossa família provou que essa afirmação é verdadeira.

Wendy L. Manker
Ballwin, Missouri, EUA

 


Sou a neta citada nesse testemunho. Durante um intenso jogo de basquete, eu me lancei para pegar a bola, quando uma jogadora do outro time, vindo de trás, me empurrou. Imediatamente, dei-me conta de que meu braço esquerdo estava dormente e eu não conseguia movê-lo. O choque e o medo nublaram meu pensamento e comecei a gritar no meio da quadra.

A primeira pessoa que se aproximou foi meu treinador e me disse que o ombro havia se deslocado. Avisou que eu precisava de atendimento médico e que seria dolorido recolocar o braço na cavidade do ombro. Lembro-me de que sacudi a cabeça e firmemente disse “não”. Como cresci na Ciência Cristã, eu confiava na cura espiritual para todas as minhas necessidades. Mesmo em meio à neblina mental em que me encontrava, eu sabia dentro de mim que Deus estava lá e que, na realidade, tudo estava bem.

Logo minha mãe veio ao meu lado e minha avó correu para se juntar a nós. Enquanto íamos para o vestiário para termos privacidade, elas duas repetiam para mim “a declaração científica sobre o existir”, que está em Ciência e Saúde, na página 468, e que começa assim: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é a Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo”.

Ao passarmos por um espelho, dei uma olhada ao meu aspecto e fiquei muito assustada. Foi então que minha avó falou comigo bem alto, para me ajudar a despertar mentalmente. Não consigo lembrar das verdades que ela declarou, mas o que de fato lembro é que senti um senso de paz e amor. Sabia que a aparência material assustadora não era a verdade a meu respeito e que, em realidade, eu estava a salvo aos cuidados de Deus.

Quando me aproximei para dar um abraço na minha avó, não percebi que meu braço já havia se ajustado sem dor e estava no lugar certo. Embora tenha usado a tipoia durante dois dias, após o acidente, para manter o braço imobilizado, duvido que isso tenha sido realmente necessário. A cura foi completa e dentro de poucos dias eu estava de volta praticando basquete com meu time, com o pleno uso do braço e do ombro.

Ashley Manker Grier
Chesterfield, Missouri, EUA

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