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Ao analisarmos o mundo atual, percebemos muitas oportunidades que parecem repletas de risco e incluem estabelecer a paz (entre outros lagares) no Líbano, em Israel, nos territórios palestinos e no Iraque; promover a estabilidade entre os mercados financeiros globais; eliminar o terrorismo. Esses objetivos, muitas vezes, parecem quase impossíveis de serem alcançados.
Esta é a época do ano em que os cristãos comemoram o santo nascimento de Jesus. Para muitos, porém, esses dias podem parecer mais frenéticos que santos.
“Tanta coisa acontece no mundo para nos deixar angustiados”, disse uma pessoa que me ligou logo cedo, pela manhã. “Toda vez que ligo a TV, ouço notícias de doenças.
Quantas vezes alguém já lhe perguntou: “Você é feliz”? Já me fizeram essa pergunta tantas vezes! Por isso, aprendi que existe somente uma resposta legítima: “Sim, sou muito feliz”! Fiquei surpreso ao constatar que, na verdade, várias pessoas desejam ouvir que somos infelizes ou que estamos insatisfeitos com nossa vida. Talvez isso se deva ao fato de que o pensamento humano se condicionou a aceitar que a infelicidade, a depressão e a tragédia tenham tanto valor quanto a felicidade e a alegria.
Os preços super-inflacionados no mercado imobiliário, assim como sua inevitável queda, são temas de muitas conversas em várias partes do mundo. De acordo com muitos analistas financeiros, a preocupação agora é global, principalmente em algumas regiões dos Estados Unidos.
Na noite anterior à crucificação, Jesus passou parte da noite com seus discípulos. Talvez ele tenha refletido profundamente sobre o modo como eles levariam avante a obra e as idéias de seu ministério, as quais transformariam o mundo.
Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem, no mundo todo, por várias razões. Ela se torna mais difícil quando se refere a questões de caráter financeiro: “Será que eu terei o suficiente para pagar o próximo aluguel ou a prestação de minha casa? Para abrir um negócio ou me lançar em uma nova carreira? Para meu sustento quando me aposentar?" As pessoas que trabalham na área de criação podem se perguntar: Será que eu tenho talento suficiente para assumir a função principal? Será que eu tenho conhecimento suficiente para assumir o projeto sozinho? Além disso, há ainda a dúvida quase universal nos dias de hoje: Será que eu terei tempo para fazer todas essas coisas? Para responder sim a qualquer uma dessas perguntas talvez precisemos mudar radicalmente nossa percepção sobre dois pontos básicos.
Para aqueles que se esforçam para afrontar a perda de entes queridos ou que anseiam pela certeza de que a morte não é o fim, o interesse pelo espiritismo tem se tornado cada vez mais popular. Os programas de televisão, por ememplo, têm dedicado muito tempo à apresentação de médiuns profissionais e ao que pode ser percebido como exibições bem sucedidas.
Quando algo trágico acontece no mundo, ou com a família de alguém, muitas pessoas se perguntam onde estava Deus, naquele exato momento. Talvez nos perguntemos ou ouçamos a pergunta: “Por que a oração não foi atendida”? Ou simplesmente: “Por quê”? Ou então, a pergunta talvez venha sob a forma da franqueza desconcertante de uma criança, como nesta carta que uma menininha endereçou a Deus (a ortografia e a gramática foram preservadas, conforme o original): Querido Deus, Em vez de deixar as pessoas morrerem, tendo de fazer novas pessoas, por que você simplesmente não protege as que você tem agora? Jane (Children's Letters to God [Cartas de crianças para Deus], compiladas por Stuart Hample e Eric Marshall, Editora Workman, 1991).
Nos dias atuais, quando um erro ou algo moralmente condenável ocorre no governo, no local de trabalho ou mesmo na família, um cenário comum parece se descortinar. Com uma freqüência cada vez maior, as pessoas entram “no jogo da culpa”.