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Da volatilidade à estabilidade

Da edição de março de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


O índice da bolsa de valores abriu o pregão em alta no início da manhã. Contudo, presume-se que hoje esse índice permaneça volátil, enquanto os investidores tentam entender a tendência de queda nas finanças. Esse alerta que apareceu recentemente em um e-mail com informações financeiras é apenas um pequeno exemplo da atual situação dos assuntos econômicos mundiais.

Fala-se muito hoje em dia em volatilidade. Tomemos o exemplo dos preços do petróleo. No início do ano passado, o custo do barril parecia não ter limites, com vertiginosas altas diárias no mercado mundial. Em seguida, apesar dos furacões na Costa do Golfo e das ameaças de um rigoroso inverno com previsões de escassez de petróleo, o preço começou a baixar de forma tão abrupta, que os receios de alguns investidores que diziam que o preço do petróleo não refinado chegaria a 200 dólares o barril caíram por terra. Depois, ondas de impacto no mercado de ações fizeram com que os preços oscilassem novamente.

A turbulência em Wall Street, estimulada em grande parte pela degradação do mercado imobiliário, fez com que as pessoas passassem a usar palavras assustadoras, tais como: pânico, colapso e crise. Contudo, mesmo que o crescimento econômico estivesse a pleno vapor, ainda assim as pessoas em toda parte estariam se empenhando em resolver problemas de saúde volátil, de relacionamentos que oscilam entre afetuosos e indiferentes, de condições atmosféricas que repentinamente mudam para condições extremas, de desestabilização global que parece surgir de forma súbita.

Mudanças progressistas e controláveis são úteis. Oscilações violentas e imprevisíveis, não. Ademais, acreditamos que a oração oferece um dos melhores meios que possibilita a nós mesmos, como também ao nosso mundo, agir de forma progressista para se amoldar a esta querida passagem das Escrituras: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28).

Uma definição do dicionário para volátil diz, em parte: "incapaz de manter atenção fixa". Isso sugere um antídoto mental, metafísico, que capacita qualquer pessoa a começar a enfrentar, por meio da oração, tudo que pareça uma ameaça explosiva ou imprevisível ao seu bem-estar. Se a incapacidade de permanecer alerta e atento caracteriza a volatilidade em nossa vida, então será que não seria sábio estabelecer um valor elevado para pensamentos estáveis, que expulsam o medo e produzem a paz?

Isso vai muito além de apenas visualizar uma desejada situação nos negócios. Também, não tem nada a ver com fuga da realidade. Podemos, através do pensamento correto, subordinar-nos ao poder transformador e sanador de Deus. Mary Baker Eddy descobriu que este fato é científico e passível de comprovação: "Mantém o pensamento firme nas coisas duradouras, boas e verdadeiras", escreveu ela em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, "e farás com que elas se concretizem na tua vida, proporção em que ocuparem teus pensamentos" (p. 261). Embora isso descreva um certo esforço, ele não se constitui em uma luta humana árdua, mas sim em um esforço mental para o qual Deus nos capacita, esforço esse que se apoia na lei divina do bem. Mary Baker Eddy denominou essa lei de Ciência Cristã e a explicou por inteiro em Ciência e Saúde.

O Apóstolo Paulo falou a respeito desse esforço fundamentado na oração em sua carta aos Filipenses. Ele usou palavras de encorajamento, dirigidas aos seguidores da nova igreja cristã daquele lugar, mas que ainda podem ser ditas ás pessoas em toda parte, quase 2.000 anos mais tarde, ou seja, manter em nosso pensamento tudo que seja verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e "de boa fama". Ele prometeu que aqueles que pensassem dessa nova maneira teriam como resultado a paz que provém de Deus (ver Filipenses 4:8).

As próprias experiências de Paulo estavam frequentemente sujeitas a mudanças e oscilações e, muitas vezes, em condições desfavoráveis. Pregar a mensagem de Jesus em suas longas e extensas viagens era extremamente árduo. Dois capítulos no livro de Atos oferecem um microcosmo da volatilidade entremeada na própria vida de Paulo, naquela época. Primeiro, sofreu um naufrágio durante uma tempestade a caminho de Roma. Em seguida, foi salvo e bem recebido pelos bondosos moradores de uma ilha. A isso, rapidamente seguiu-se uma mordida potencialmente letal de uma víbora e, então, sua demonstração imediata de completa imunidade ao veneno. Depois, ele encontra um homem que sofria de uma grave doença. Ele orou e curou o homem e continuou a curar muitas pessoas doentes, por toda a ilha. Logo Paulo prosseguiu sua viagem a Roma.

Não admira que esse pregador e sanador cristão tenha escrito em sua carta aos Filipenses: "Sei o que é estar necessitado e sei também o que é ter mais do que é preciso. Aprendi o segredo de me sentir contente em todo lugar e em qualquer situação, quer esteja alimentado ou com fome, quer tenha muito ou tenha pouco. Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação" (Filipenses 4:12, 13). Para o bem sanador de todos, Paulo viveu acima do tumulto que parecia engolfar a ele e áqueles ao seu redor.

Esse mesmo Cristo sanador é a mensagem salvadora de luz, amor e estabilidade, que vem da parte de Deus, e fala a toda consciência receptiva agora mesmo, aqui mesmo onde nos encontramos. É o poder silencioso que nos provê de força para fazermos a diferença, em face dos altos e baixos que ameaçam os campos econômicos e políticos de hoje e da vida pública e privada. Momentos de calma são a manifestação de pensamentos que permanecem na estável, firme e bela crição de Deus. Eles espalham luz onde havia escuridão e estabelecem a ordem onde imperava a turbulência.

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