Em uma segunda-feira de manhã, após estudar a Lição Bíblica da Ciência Cristã, fui de bicicleta a um vilarejo próximo para fazer alguns serviços. Muitos carros passavam por mim, mas, repentinamente, um caminhão me atingiu na lateral. Caí para trás, debaixo do caminhão, e fui arrastado pela estrada. Fiquei inconsciente, mas uma senhora e sua filha que estavam no carro atrás de mim, ajudaram-me a levantar, assim que recobrei a consciência, alguns minutos depois. Elas ficaram perplexas ao ver que eu ainda estava vivo. Sempre uso capacete; não sei por que, naquele dia, depois do meu último serviço, coloquei-o dentro da mochila, que fora arrancada das minhas costas pelo caminhão que passou com as rodas por cima do capacete e o esmagou.
Aparentemente, as mulheres haviam ligado para uma ambulância, pois durante meu estado de entorpecimento ouvi uma sirene se aproximando. Contudo, recusei-me a entrar na ambulância, que foi embora. Orei veementemente com todas as verdades espirituais que sabia, principalmente com os sinônimos de Deus, tais como: “Deus é a minha Vida, Deus é Amor ... portanto Ele me ama e me conhece como inteiro e completo, como a ideia da Mente”. Lembrei-me do número de telefone do meu filho, e então alguém ligou para ele que, por sua vez, ligou para minha esposa, que é Praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que orasse. Logo, meu filho chegou e me levou para casa. Minha esposa me colocou na cama com cuidado, pois minhas costas e ombros estavam extremamente doloridos. Dormi durante o resto daquele dia e o seguinte, enquanto minha esposa orava constantemente para reconhecer que minha identidade espiritual estava intacta e que, portanto, eu nunca poderia ser separado de Deus. Ela leu para mim, em voz alta, os sete hinos de Mary Baker Eddy e procurei permanecer calmo, em oração. Alguns dias mais tarde, senti-me infinitamente melhor e assisti à reunião de testemunhos, em nossa igreja filial.
Pelo fato de eu trabalhar para uma empresa que faz reformas, precisei fazer um exame de raios-X. O resultado mostrou ossos quebrados no ombro e nas costelas, mas não senti medo ao ouvir essas notícias. Havia testemunhado inúmeras curas em nossa família de quatro filhos. Confiávamos radicalmente em Deus e Ele jamais falhou conosco.
Minha esposa e eu continuamos a orar, sabendo que não poderíamos ser mesmerizados a acreditar que um filho de Deus (no caso, eu) estava de alguma forma “quebrado”, e que esta grandiosa declaração em Gênesis 1:31: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom", se referia sem sombra de dúvida a mim. Essa afirmação era o fundamento de cura para Jesus e é, hoje em dia, o nosso também. Fiquei firme nas inúmeras verdades que eu sabia de Ciência Saúde e da Bíblia, e as apliquei a mim mesmo. Sentia-me como um dos rapazes hebreus da história bíblica que haviam sido lançados na fornalha ardente, na Babilônia e "o fogo não teve poder algum sobre o corpo destes homens" (ver Daniel 3:27). Mais tarde, não havia nem mesmo cheiro de fogo neles. Consequentemente, sabia que, como ideia de Deus, tinha direito à mesma proteção.
Dentro de dez dias eu estava curado, com total liberdade de movimento, em todas as partes do corpo, e, após nove semanas do acidente, corri 25 quilômetros em uma corrida de rua. Deus é mesmo formidável!
