A primeira impressão que tive da Bíblia foi a de que devia ser o maior livro do mundo. Quando visitávamos meus avós todos os anos, sempre encontrava tempo para medir o enorme livro cinza que ficava sobre uma mesa especial na sala da frente, e verificar se ele realmente tinha quinze centímetros de espessura, vinte e cinco de largura e trinta e cinco de comprimento.
Vovó se referia à Bíblia com frequência, e sempre procurava certificar-se de que meu irmão e eu ainda sabíamos recitar os Dez Mandamentos e as Bem-Aventuranças. Em seguida, pedia-nos para falar sobre as novas histórias que havíamos lido na Bíblia. Certa vez perguntou: "Qual é a melhor coisa sobre a Bíblia"? Respondi: "Ora, que ela é minha", principalmente porque acabara de ganhar uma novinha no Natal! Lembro-me da maneira como ela sorriu ao ouvir isso.
De qualquer modo, aconteceu que, durante muitos anos, a Bíblia realmente parecia como se fosse minha, uma boa amiga. Quanto mais a lia, mais me sentia próxima dos personagens das histórias, ou seja, pessoas comuns, pastores, ricose e pobres, pescadores, agricultores, crianças, aqueles que ouviam a Deus, e muitos dos que tiveram experiências extraordinárias.
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