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Confiança em Deus — o melhor seguro

Da edição de março de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Há cerca de dez anos eram maciças no Rio de Janeiro as campanhas publicitárias que promoviam seguro de automóveis. Como o medo de roubos na cidade era algo muito presente, muitas pessoas punham seus carros no seguro a fim de preservá-los.

Diante dos preços exorbitantes oferecidos pelas seguradoras, achei mais justo orar para eliminar o medo do pensamento e resolvi não fazer o seguro do meu automóvel.

Comecei a orar para reconhecer que meu carro estava seguro em Deus, a segurança verdadeira e onipresente. Assim, senti-me livre da pressão e em paz.

Em 2001, adquiri um veículo de valor de mercado relativamente elevado, mas ainda assim continuei a não ceder à ideia geral de fazer o seguro e comentei com um bom amigo a maneira como havia procedido.

Quatro anos depois, em uma manhã, esse mesmo amigo me pediu o carro emprestado para levar sua mãe ao médico e acabou passando o dia com o automóvel.

À noite, ele foi à faculdade e, após o término das aulas, no estacionamento, foi rendido por dois jovens que levaram o veículo e todos os documentos. Ele ficou desesperado, recorreu imediatamente a uma patrulha que estava rondando o local, mas não conseguiram localizar o automóvel. Então, ele se dirigiu à delegacia, de onde ligou para mim, após fazer o boletim de ocorrência.

Como não recebo telefonemas muito tarde durante a noite, antes de atender, preparei-me mentalmente e afirmei que Deus é a única Verdade que cuida de mim e de todos os meus assuntos.

Ao telefone, muito aflito, meu amigo pedia desculpas a todo o momento pelo ocorrido, pois sabia que o carro não tinha seguro. Disse-me que não sabia mais o que fazer para recuperar o automóvel.

Mantive a calma e procurei tranquilizá-lo. Disse-lhe que registrar o ocorrido era a única coisa que poderia ser feita naquele momento, até porque os documentos dele e os do carro foram roubados juntos. Portanto, ele deveria ir para casa e procurar dormir.

Ao desligar o telefone, uma série de ideias de pesar, lamentação, medo e condenação a meu amigo e aos assaltantes tentaram se apoderar de mim. Percebi que precisava aprofundar mais a minha oração, conforme o que estudo e aprendo na Ciência Cristã, porque a lógica daqueles pensamentos de culpa não me levaria a resultados muito satisfatórios.

Procurei me lembrar dos trechos da Lição Bíblica daquela semana. Lembrei-me do reino de Deus como uma ideia espiritual e harmoniosa, em que todas as coisas estão sob os Seus cuidados e Suas leis. Pensar dessa forma me acalmou e adormeci.

No dia seguinte, os sentimentos de medo, conflito e condenação retornaram. Então, resolvi me dedicar mais ao estudo e à oração, e a examinar trechos da Bíblia e do livro Ciência e Saúde. Este, em particular, acalmou-me profundamente: "É impossível que o homem perca qualquer coisa de real, quando Deus é tudo e está eternamente com o homem" (Ciência e Saúde, p. 302). Essa passagem me fez pensar mais profundamente sobre a presença e o cuidado constantes de Deus.

Comecei a reconhecer que todas as pessoas e eu refletimos Deus, e que posso apenas expressar as ideias da Mente divina e me correlacionar com elas.

A situação demorou vários meses para se resolver, mas a cada momento eu adquiria uma confiança mais profunda. Sempre que via um carro ou ouvia alguém falar sobre seguro ou mesmo quando um pensamento sobre o episódio me vinha à mente, orava e afirmava as verdades conforme a lógica metafísica cristã, que parte sempre de Deus para a Sua criação.

Às vezes, meu amigo tentava me dizer que eu não tivesse esperanças, porque seus colegas policiais achavam que eu jamais recuperaria o carro. Eu procurava não discutir nessa base e mantinha o pensamento muito firme nas leis de Deus, na Ciência divina. Não foi fácil, mas procurava raciocinar sempre sobre esse ponto de vista, mesmo com o passar do tempo.

Certo dia, seis meses após o incidente, recebi um telefonema desse amigo para informar que a polícia civil havia encontrado meu carro durante uma blitz policial, pois o número do chassi nos vidros tinha sido raspado e não coincidia com o sistema de identificação do DETRAN (Departamento Nacional de Tránsito). O carro foi levado para a garagem da Polícia Civil, onde constataram que existia o registro da queixa. Então, contactaram meu amigo para informá-lo desse fato.

Fiquei muito grato por essa demonstração do cuidado de Deus. Meu amigo ficou muito grato por ter recuperado o carro e impressionado com a recompensa que trouxe minha confiança inabalável em Deus.

Mantive o carro, fiz revisões normais e o vendi quase um ano depois. Também não fiquei com medo de o carro estar visado por ter ficado em posse alheia por tanto tempo.

Essa experiência me trouxe muita firmeza e mais uma vez comprovou que as leis de Deus, reveladas pela Ciência Cristã, estão em constante e plena atuação. São leis práticas que podem ser compreendidas e evidenciadas por meio da oração. Confirmei que compreender a Deus e confiar nEle, mesmo em situações conturbadas ou adversas, traz-me tanta paz e harmonia, que consigo também confortar as pessoas ao meu redor. A certeza da proteção divina me dá firmeza, pois aprendi que estamos sempre seguros em Deus.

É muito bom ver que, ao estudar e aplicar a Ciência Cristã diariamente, todos podem receber bênçãos infinitas.

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