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Ações para curar a disseminação da violência

Da edição de março de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguma vez você já ouviu um economista ou político dizer que é possível prever quão saudável e próspera é uma nação pela maneira como as mulheres são tratadas?

No ano passado, descobri-me orando a respeito do tratamento dispensado às mulheres. Acabara de ler um artigo em um jornal sobre algumas descobertas preocupantes feitas por uma organização de ajuda humanitária chamada "Save the Children" (Salve as Crianças). O relatório concluiu que os esforços da equipe de pacificadores da ONU para combater o abuso sexual de meninas no Haiti, na Costa do Marfim e no sul do Sudão, não estavam alcançando o objetivo ("O abuso sexual, segundo os pacificadores, ainda é um problema", diz o repórter Mike Pflanz do Christian Science Monitor, 27 de maio de 2008).

Precisamos sentir a presença de Deus

No meu entender, a natureza preocupante desse relatório foi agravada pelo fato de que a prática de estupro de mulheres, usada como uma arma de guerra, estava em ascensão. Incidentes contra as mulheres têm sido documentados com frequência alarmante no conflito contínuo no Sudão, em Darfur, no genocídio de Ruanda, na guerra civil em Serra Leoa e na Libéria, bem como no atual conflito na República Democrática do Congo. Ocorrências semelhantes foram também observadas nos conflitos no Kosovo, no Peru, em Bangladesh, Camboja, no Chipre e no Haiti.

A Ciência Cristã me mostrou que reportagens agressivas e negativas como essas e as imagens de desumanidade que as acompanham podem enfraquecer a fé nos cuidados de Deus, desafiando nossa compreensão a respeito dEle como sempre presente, infinito, e bom. Sei que não basta apenas dizer palavras tranquilizadoras sobre Deus estar em toda parte. Precisamos sentir a presença de Deus. Essa é a única maneira de compreender que o reino de Deus é perfeito e está intacto.

Há alguns anos, minha igreja local abordou frontalmente a questão da violência contra as mulheres, em particular a violência doméstica. Nossa cidade havia registrado um aumento desses casos, em que as mulheres eram brutalizadas e, até mesmo assassinadas, e as igrejas solicitaram o apoio do governo na resolução desse problema.

Nunca, em momento algum, duvidamos que essa situação pudesse ser curada

Começamos a orar juntos e decidimos ler o capítulo "A Ciência do Ser", em Ciência e Saúde, como base para nossas orações. O estudo desse capítulo ajudou a estabelecer em nossos corações o fato da plenitude de Deus e Seu controle sobre toda a criação. Nunca, em momento algum, duvidamos que essa situação pudesse ser curada.

Nossa congregação foi inspirada a convidar advogados e peritos especializados no assunto para um fórum regional sobre a cura da violência doméstica. Os palestrantes e participantes ainda comentam esse evento. Um grupo de homens agressores que foram instados pelos tribunais a se inscrever em um programa específico que combate a violência doméstica, também esteve presente. Compareceram também mulheres que foram vítimas e sobreviveram à violência doméstica. Muitos advogados e peritos que participaram do fórum nos disseram que nunca haviam considerado a ideia de curar o problema. Claro, eles acreditavam que uma pessoa pudesse ser curada dos efeitos da violência doméstica, mas como curar a disseminação da violência doméstica? Essa era uma ideia nova.

Ciência e Saúde observa que "...como resultado do ensino da Ciência Cristã, a ética e a temperança têm recebido impulso, a saúde tem sido restabelecida e a longevidade, aumentada", e então Mary Baker Eddy perguntou: "Se os frutos atuais são esses, qual não será a colheita, quando esta Ciência for mais geralmente compreendida?" (pp. 348, 349).

Eles acreditavam que uma pessoa pudesse ser curada dos efeitos da violência doméstica, mas como curar a disseminação da violência doméstica? Essa era uma ideia nova.

As qualidades espirituais de Deus não podem ser difamadas, abusadas ou mal interpretadas

A cura ocorre quando o fato espiritual acerca do nosso relacionamento inseparável e harmonioso com Deus se torna claro; quando compreendemos que todos nós somos, agora e sempre, espirituais, o reflexo de Deus. Orar dessa forma não encobre o mal, mas expõe o mal e faz com que seja destruído, uma vez que ele não provém de Deus.

Participar desse fórum confirmou para mim que as qualidades espirituais de Deus geralmente atribuídas ás mulheres, tais como: gentileza, graça, beleza, paciência, força e o cuidado com o próximo não podem ser difamadas, abusadas ou mal interpretadas. Essas qualidades ficaram evidentes quando um agressor pediu ao conferencista da Ciência Cristã, que naquele dia dera uma palestra no fórum, que explicasse como o amor incondicional podia abater a raiva. Essas qualidades também foram expressas pela rica variedade de participantes, que demonstraram o amor e a graça de não julgar, excluir ou citar alguém como exemplo.

Agora, sempre que vejo notícias sobre violência, faço minha oração buscando evidências do amor e do cuidado de Deus. O que dizer das qualidades espirituais que são atribuídas às mulheres? Percebo, cada vez mais, que elas são eternas e inatas, tanto aos homens como às mulheres.

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