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A necessidade humana

Da edição de fevereiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


A Bíblia nos oferece em cinco pequenos versículos, muito significado em sua simples descrição de um encontro entre amigos, ou seja, de duas irmãs, Maria e Marta, e Jesus. Eles estavam reunidos para compartilhar uma refeição, assim como muitos amigos o fazem nos dias atuais. As lições vitais que extravasam dessa cena nos proporcionam a oportunidade de aprender com essa história e, até mesmo, mudar nossa vida com sua mensagem.

Marta, atarefada pondo a mesa e preparando a comida, queixa-se amargamente por Maria ficar sentada aos pés de Jesus, ouvindo-o com atenção. Ela reclama com Jesus por ele não se importar que ela fique a servir sozinha, sem a ajuda da irmã.

Contudo, em vez de ele mandar que Maria ajude a Marta, conforme seu pedido, Jesus pacientemente explica que “pouco é necessário ou mesmo uma só coisa”, e que Maria “escolheu a boa parte”. Ele ainda acrescenta que essa “boa parte” não lhe será tirada (ver Lucas 10:40-42).

As irmãs talvez simbolizem aspectos da consciência humana, uma mistura de impulsos materiais e espirituais, engajada em uma luta decisiva. Marta representa algo bem familiar para a maioria de nós; a atração da vida mortal com as suas distrações, frenesis, pressões e atividades. Por outro lado, Maria simboliza uma atitude espiritual, um empenho calmo e resoluto de ser humildemente consagrada à divindade, sempre atenta ao Cristo, pronta para ouvir a Verdade.

A cura pelo Cristo precisa ser nossa prioridade

A única coisa necessária que Maria escolheu naquela noite em Betânia, permanece inalterada para todos nós. O Cristo sanador e transformador, como é revelado na Ciência Cristã, precisa ser nossa prioridade. Precisamos aceitar, de forma profunda e constante, a bondade prática de Deus, a qual adquirimos conhecendo-O, amando-O e ouvindo-O. À medida medida que fizermos isso, expressaremos essa bondade ao cuidarmos de nosso próximo, por meio da forma mais elevada de amor, a cura espiritual.

A santidade nos prepara para curar. Ela exige nosso amor consagrado e nos habilita a perceber as bênçãos do Amor divino.

Gravadas nas paredes internas de muitas igrejas da Ciência Cristã ao redor do mundo, estas palavras de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, falam ao coração de todos os ouvintes: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (p.494).

À medida que presquisava o uso que a Sra. Eddy fazia das palavras necessitar e necessidade, meu senso daquilo que é mais necessário de repente se elevou. “A santidade...”, disse Mary Baker Eddy, “...é uma necessidade humana: o homem não pode viver sem ela; ele não tem inteligência, saúde, esperança nem felicidade se não tiver santidade” (Message to The Mother Church for 1901 [Mensagem para a Igreja Mãe para 1901], p. 34).

Podemos escolher a santidade como nossa companheira

Maria, a amiga de Jesus, deve ter sentido essa necessidade de santidade e de bom grado a escolheu. Nós também podemos escolher continuamente, momento a momento, essa consciência celestial como nossa companheira. Podemos deixar que a “Maria” tenha preponderância em nosso pensamento e subjugue as distrações da “Marta”, permitindo que somente a santidade reivindique nosso pensamento e atenção.

A santidade nos prepara para curar. Ela exige nosso amor consagrado e nos habilita a perceber as bênçãos do Amor divino. A realidade espiritual, com sua promessa de bem infinito e acessível, pode tomar a precedência em nossa vida diária e nos libertar das distrações que nos impedem de escolher aquilo que satisfaça nossa maior necessidade.

Embora isso talvez exija lembretes quase constantes para estarmos mentalmente aos pés do Cristo e de escolhermos o que sabemos ser verdadeiro, à medida que o fizermos, esse empenho tornar-se-á natural e sem esforço. O resultado de escolher a santidade pode ser tão simples quanto compartilhar algo espiritualmente benéfico com um vizinho que convidamos para nossa casa para uma refeição juntos. Ao escutarmos a voz do Cristo em nós mesmos, todo encontro que tivermos com outras pessoas pode ser uma oportunidade para curar.

Aonde quer que Jesus fosse, a presença do Cristo permeava a atmosfera. Simples eventos diários se transformavam em extraordinárias lições e ocasiões valiosas. Mary Baker Eddy escreveu: “Quando ele estava com eles [discípulos], um barco de pesca se convertia em santuário, e a solidão povoava-se de santas mensagens do Pai” (Retrospecção e Introspecção, p. 91).

À medida que cedermos a essa presença calma e poderosa de “Deus conosco”, os acontecimentos cotidianos em nossa vida tornar-se-ão ocasiões especiais. Ocasiões de cura. Então, quem quer que compartilhe a nossa mesa, ou que se encontre em nossa presença, também sentirá a presença e o poder transformador do Cristo e desejará escolher a “boa parte” também.

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