Sofri por muitos anos de fortes dores no corpo, principalmente nos braços, no pescoço e nas pernas, provenientes de um grave problema na coluna, o que dificultava bastante minha locomoção. Chegava a ficar imobilizada durante dias sem conseguir andar.
Questionava a Deus pelo meu estado de saúde e achava que meu sofrimento era um castigo divino, que eu não compreendia nem aceitava. Cheguei a pensar que o alívio para todas aquelas dores viria apenas com a morte. Procurei conforto em diferentes religiões, até conhecer a Ciência Cristã, há 15 anos, quando um amigo de meu marido nos presenteou com um Ciência e Saúde.
Quando comecei a ler o livro, foi como se uma luz tivesse surgido em minha vida. Comecei a perceber que aquele seria o caminho para encontrar a cura. Pelo estudo pude constatar que meu sofrimento não era um castigo de Deus por algo que eu havia feito. Ao contrário, descobri que Deus é a Mente única e o sumo bem.
Além da leitura, pedi a uma Praticista da Ciência Cristã que orasse comigo para me libertar daquele problema. Com as orações e a leitura conscientizei-me de que todo aquele sofrimento não era verdadeiro. Tudo não passava de um sonho mesmérico, que eu tinha aceitado como real e deixado que me dominasse durante um longo período.
Conforme compreendia que o pecado, a doença e a morte não têm realidade nem poder, porque Deus é onipotente, perdia o medo. Os sintomas foram aliviando naturalmente e me locomovia com mais facilidade.
Ao longo de cinco anos, as dores voltaram apenas umas duas ou três vezes. Sempre que isso acontecia, eu ligava imediatamente para a praticista, que me apoiava com muito amor. Certa vez, veio-me à mente que eu não podia ter recaídas, porque a perfeição de Deus, a qual reflito, é imutável, conforme esta passagem de Ciência e Saúde explica: “O homem não é um pêndulo, oscilando entre o mal e o bem, entre a alegria e a tristeza, entre a doença e a saúde, entre a vida e a morte” (p. 246). Aquela foi a última vez que os sintomas se manifestaram.
Faz 10 anos que não sinto mais dores provenientes do problema de coluna. Levo uma vida normal, faço todas as tarefas de casa e, durante o dia, ainda cuido sozinha do meu netinho de três anos.
Não há palavras para expressar minha alegria por todas as curas e bênçãos alcançadas desde que comecei a estudar a Ciência Cristã. Sinto gratidão, principalmente, pela liberdade mental (não sofro mais de nenhum tipo de medo) e física (hoje consigo me locomover bem), assim como pelo sentimento de confiança no amor de Deus por mim.
