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ARTIGO CLÁSSICO

A plenitude da alegria

Da edição de fevereiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Sentinel


Você é conhecido por sua alegria? Essa é uma pergunta que talvez possamos fazer a nós mesmos, de tempos em tempos. O Salmista escreveu sobre Deus: “... na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmo 16:11).

Onde está a presença de Deus? Está aqui, mas não ali? Estava ontem, mas não hoje? Não. Deus está sempre presente, em todos os lugares. Portanto, a plenitude da alegria está em toda parte, em todos os momentos. Se parece que estamos sem alegria, precisamos ficar mais espiritualmente cientes da presença de Deus.

A Ciência Cristã torna prática a onipresença de Deus e a coexistência do homem com Ele, como a Mente e sua ideia. Nossa Líder, Mary Baker Eddy, diz em seu livro Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, pp. 195–196: “O 'eru' irá para junto do Pai quando a mansidão, a pureza e o amor, instruídos pela Ciência divina, o Consolador, guiarem ao Deus único: ver-se-á então que o ego não está na matéria, mas na Mente, pois existe apenas um Deus, uma Mente; e assim o homem não pretenderá possuir nenhuma mente separada de Deus”. Ela acrescenta: “A idolatria, a suposição de que existam muitas mentes e de que haja mais do que um único Deus, tem se repetido com toda espécie de sutilezas através de todos os séculos, dizendo como no princípio: 'Credes em mim e eu vos tornarei como deuses'; ou seja, eu vos darei uma mente separada de Deus (o bem), chamada mal; e essa assim chamada mente abrirá os vossos olhos, fará com que conheçais o mal e assim com que vos torneis materiais, sensuais, maus. Todavia, lembrai-vos de que uma serpente disse isso; portanto, essa fala não veio da Mente, o bem, a Verdade”.

Exatamente como existe somente um Deus único, também haveria a pretensão de que haja um diabo, a serpente, agindo de várias maneiras para nos fazer crer que podemos ser afastados da presença de Deus e perder nossa alegria. Mas, seja qual for a pretensão de tristeza, quer seja carência, pesar, relacionamentos discordantes ou doença, precisamos lembrar-nos “de que uma serpente disse isso”.

Se uma criança atirasse uma pedra contra nós, nós lidaríamos com a criança, não com a pedra. Portanto, quando surge alguma circunstância desagradável, precisamos resistir à tentação que está por trás dela, isto é, a de acreditarmos que estamos separados de Deus, a fonte de todo o bem e de toda a plenitude da alegria.

Temos a tendência de pensar que a depressão seja causada por essa ou aquela circunstância, mas a depressão é o veneno que a serpente, ou sugestão mental agressiva, injeta na consciência. Ela começa fazendo com que sua vítima fique ruminando, e então a porta está aberta para pensamentos destrutivos de autopiedade e egocentrismo. À primeira sugestão de que temos motivos para ruminar, temos de nos despertar!

Como evitar que ruminemos? Fazendo exatamente o contrário. Mas, qual é o contrário? Comunhão. A comunhão com o Amor divino, cujos filhos somos nós. A comunhão é observada e preservada pelo Cristo. Uma parte do ofício do Cristo, como apresentado por Isaías, é: “...pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a sua glória” (Isaías 61:3).

Perguntemo-nos se estamos nos volvendo ao Cristo ou à serpente. Se nos volvemos ao Cristo, podemos ter certeza de que receberemos o “óleo de alegria” e a gratidão inundará o nosso ser, gratidão pelos fatos espirituais apesar das aparências materiais, gratidão pelo nosso direito espiritual inato de liberdade, gratidão pelas simples, descomplicadas e todo-poderosas verdades do ser.

Paulo e Silas expressaram gratidão quando foram lançados à prisão. Eles não perderam nenhum momento ruminando e não ficaram confinados só à oração, mas também cantaram hinos de louvor, e fizeram isso à meia-noite.

Lembremo-nos de fazer o mesmo na nossa hora da meia-noite e também desfrutaremos a recompensa, conforme lemos: “De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos” (Atos 16:26). À medida que, paciente, persistente e, acima de tudo, alegremente, nos ativermos aos fatos espirituais do ser, os alicerces da nossa prisão, quer seja uma prisão de carência, de pesar ou de doença, serão sacudidos e, não apenas estaremos livres, mas também os outros que sofrem da mesma crença poderão encontrar a porta aberta para a liberdade.

A alegria se constitui em fortes asas que nos conduzem para além do caos da desorientação aprisionada na mente mortal, em direção ao cosmos da liberdade espiritual.

A alegria é a luz que emana de cada experiência que enfrentamos; ela não pode ser escondida, mas é vista e partilhada. Faz parte de uma experiência que podemos compartilhar com outros. Ninguém pode avaliar a profundidade de uma experiência que é só nossa. Ninguém pode compartilhar conosco as batalhas contra a tentação nem a sagrada comunhão com Deus, ou traçar conosco os passos perseverantes do coração que está em busca ou da autorrenúncia que nos leva através do deserto e para fora dele. Contudo, a alegria que é nossa em tais experiências não pode ficar escondida. Quando Moisés voltou depois de ter falado com Deus, seu rosto estava resplandecente, pois na presença de Deus há “plenitude de alegria”.

Nossa Líder nos prometeu: “Lembra-te, não podes ser levado a nenhuma situação, podes ser levado a nenhuma situação, por mais grave que seja, na qual o Amor não tenha chegado antes de ti e onde sua terna lição não esteja te aguardando” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos], pp. 149-150). Portanto, não existe nenhuma experiência, por mais grave que seja, que possa nos separar da alegria, porque não existe nenhuma circunstância que possa nos separar de Deus. Esse é um fato espiritual e incontrovertível.

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