Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Matéria de capa

A oração elimina o medo aos testes

Da edição de fevereiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Moramos no Texas, onde, como em muitos outros estados da América, há um sistema de testes para avaliar se as crianças do ensino fundamental estão progredindo em áreas de capacidades específicas. As notas dessas provas determinam se um aluno passará para a próxima série, como também servem para testar as escolas. Portanto, utiliza-se um bom tempo das aulas na preparação para esses testes.

No ano passado, pela primeira vez meu filho fez testes de leitura e matemática. No começo, não percebi como ele estava preocupado, até que me contou sobre um incidente que acontecera quando sua classe fez um teste simulado para o exame estadual. Ele não entendeu a primeira pergunta, por isso pediu para a professora explicar. Ela disse que não poderia ajudá-lo, porque no dia do teste oficial, não seria permitido aos professores ajudar os alunos.

Quando estava quase chorando devido à pressão e à ansiedade, lembrou-se de que podia se volver a Deus. Meu marido e eu sempre o encorajávamos a orar, especialmente nos momentos em que se sentisse inseguro ou assustado; fiquei realmente feliz por ele ter agido assim, naquela ocasião.

Ele me contou que orou e sentiu a presença de Deus ali mesmo com ele. Em seguida, releu a pergunta e soube o que fazer. Descobriu mais tarde que havia respondido a pergunta corretamente e se saído bem no restante do teste. Quando relatou essa experiência, pude ver em seu rosto o brilho da alegria e da confiança em Deus.

Orei para saber que ele podia sentir a proteção de Deus

Contudo, ele ainda parecia perturbado pela importância que se dava aos testes e orei para saber que ele podia sentir a proteção de Deus, ao invés de medo. Fiquei um pouco surpresa ao descobrir que minha oração havia revelado o ressentimento que eu sentia pelo nosso governo estadual, por ter aprovado uma lei que eu acreditava incutiria o medo, especialmente nas crianças.

Isso me levou a incluir nas orações os motivos para que aqueles testes fossem realizados e pelo meu próprio desejo de me sentir calma em relação a eles.

Ciência e Saúde diz muito sobre motivos justos. Esta declaração me ajudou a silenciar minhas preocupações: "Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação. O amor e sacerdote junto ao altar da Verdade. Espera tu pacientemente que o Amor divino paire sobre as águas da mente mortal e forme o conceito perfeito. É preciso que a paciência realize 'sua obra perfeita' " (p. 454).

Orei com a ideia de que "motivos justos" apóiam e libertam nossos pensamentos e atividades. A motivação do meu filho era o desejo de passar no teste para que pudesse progredir na escola. Em minhas orações, eu penso que a "motivação" dos políticos é o desejo de que nossas crianças adquiram a melhor educação possível.

Esses são motivos bons e compatíveis, mas também percebi que essas aspirações tinham um aspecto espiritual que eu podia afirmar em minha oração. Deus provê a cada um de nós "o conceito perfeito", as ideias corretas que guiarão ao progresso genuíno para todos. Esse pensamento removeu meu ressentimento.

Orei com a ideia de que "motivos justos" apóiam e libertam nossos pensamentos e atividades. A motivação do meu filho era o desejo de passar no teste para que pudesse progredir na escola.

Podemos nos volver à oração ativa, inspirada, enquanto esperamos.

"Esperar pacientemente", como recomenda Ciência e Saúde, não é tão passivo como talvez possa parecer à primeira vista. Isso pode ser um chamado à oração ativa, inspirada, para todas as partes envolvidas. A partir dessa oração, recebemos pensamentos inspirados que nos levam à ação.

Minha primeria ação devota foi reafirmar que a fonte da inteligência do meu filho é Deus. Ciência e Saúde inclui uma definição espiritual de homem, que declara: "...é aquilo que não tem mente separada de Deus; aquilo que não tem uma só qualidade que não derive da Divindade; aquilo que não possui vida, inteligência, nem poder criador próprios, mas reflete espiritualmente tudo o que pertence a seu Criador" (p. 475).

A ideia de que Deus é a fonte da inteligência do meu filho aliviou meu medo a respeito de seu desempenho no teste. Uma amiga minha compartilhou a ideia de que a palavra educação vem do latim educare e significa "ajudar alguém a se expressar". Então, não é tanto uma questão de transmitir conhecimento às crianças, como permitir que sua inteligência, dada por Deus, resplandeça. À medida que a inteligência resplandece, cada criança poderá sentir a presença de Deus, protegendo-a e orientando-a.

Para mim, essa ideia espiritual de educação é o "conceito perfeito", que muda completamente nosso ponto de vista de alguém empurrando pensamentos na mente humana limitada, para o de que todos expressam a inteligência infinita de Deus. A inteligência do meu filho provém dessa fonte infinita de bondade e não pode ser obstruída pelo medo.

"Deus me toma pela minha mão direita"

Compartilhei essas ideias com meu filho, e sabia que ele continuava a orar. Então, um dia enquanto ouvíamos um CD de hinos, pude perceber que havia ocorrido uma inovação de alguma espécie; a inteligência de Deus estava resplandecendo. De repente, ele disse: "É isso, é isso que preciso compreender! Deus me toma pela minha mão direita"!

Quando chegou o dia do teste, ele estava pronto. Ao voltar da escola, contou-me que no início estava um pouco assustado, mas então se lembrou de que estávamos orando por ele e que "Deus me toma pela minha mão direita".

Ele fora inspirado por estas linhas: "Pois não receio nada/Com Deus à minha mão" (Hinário da Ciência Cristã, 77). A mesma ideia é expressa desta maneira no livro de Isaías na Bíblia: "Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo" (Isaías 41:13). A ideia de que ele podia sentir a presença de Deus tão próxima, segurando a sua mão direita realmente acalmou o medo do meu filho, e também me ajudou.

Quando chegou o dia do teste, ele estava pronto. Ao voltar da escola, contou-me que no início estava um pouco assustado, mas então se lembrou de que estávamos orando por ele e que "Deus me toma pela minha mão direita". Depois disso, não ficou mais com medo. Os resultados dos testes foram excelentes.

Fiquei emocionada por ele ter se saído bem no teste, mas fiquei ainda mais feliz de comprovar que ele agia de acordo com as ideias de Deus e reconhecia a fonte dessas ideias.

É possível que haja uma forma melhor para contribuir com a educação do que testes desse tipo, e sei que a oração pode ajudar a trazer à luz essas novas formas. Oro diariamente por nossos líderes e afirmo que Deus também é a fonte da inteligência deles. Mesmo que os testes sejam a solução correta, a oração irá aliviar o fardo do medo que está sobre os ombros dos nossos filhos.

Confiar em Deus nos guia por todos os testes da vida, e saímos sãos e salvos. Embora talvez não tenhamos de fazer os exames padronizados de classificação, cada um de nós é testado de diferentes formas, em ocasiões distintas. Para mim, é uma grande alegria saber que Deus estará sempre comigo, como também com todos, seja qual for a prova pela qual passemos.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / fevereiro de 2009

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.