Em minha recente viagem ao Brasil, ouvi um conhecido dizendo que era resiliente, pois havia reagido de forma positiva a uma situação adversa. Ele ficou órfão ainda bebê e foi criado com carinho por sua tia, a quem chama de “minha mãe”. Essa senhora, que na época não possuía muitos recursos, estava recém-divorciada e tinha outros cinco filhos para criar, fazia o que estava a seu alcance para supri-los e prover a melhor educação para eles. O deseja de progredir possibilitou a meu conhecido prosseguir nos estudos e se formar na universidade federal de seu estado. Hoje, possui uma carreira de prestígio, é respeitado no meio profissional e muito querido pelas pessoas com quem trabalha. Ele também se dedica à espiritualidade e diz que o amor da família e uma boa educação foram os pilares que lhe deram confiança para romper todos os limites e alcançar realização.
Para mim, essa experiência comprova que o progresso é um direito da raça humana (ver Não e Sim, p. 44). Manter essa postura mental neste momento de volta às aulas capacita professores e pais a ajudar os filhos e alunos a vencer limites, a crescer, a se desenvolver e a progredir, na expectativa de aprender mais.
Nesta edição, caro leitor, você lerá depoimentos de pessoas que, com o apoio dos pais e professores, também não se intimidaram diante de circunstâncias desfavoráveis. Ao contrário, venceram limites pelo reconhecimento de que todos são filhos de Deus completos, inseparáveis do bem, e possuidores do potencial de aprendizado e de progresso.
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