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PARA JOVENS

Quando as coisas se encaixam no devido lugar

Da edição de fevereiro de 2009 dO Arauto da Ciência Cristã


Você alguma vez já teve um desses sonhos em que, de repente, você se encontra no meio de uma aula na escola, para a qual não sabia que havia se matriculado? Então, descobre que tem de fazer um teste sobre um assunto com o qual não está familiarizado? Eu costumava ter sonhos assim e acordava em pânico, com a sensação de que não estava preparado, ou que estivesse em uma situação difícil demais de resolver.

Normalmente, apenas descartava esses sonhos como coisas tolas. Contudo, há alguns anos, quando era estudante universitário, percebi que eles vinham com maior frequência, à medida que um novo ano letivo se aproximava.

Realmente parecia fazer sentido. Quer dizer, parecia razoável que eu ficasse um pouco nervoso e ansioso, exatamente antes de começar um ano que prometia ser repleto de experiências novas, diferentes, desconhecidas e potencialmente difíceis, as quais me obrigariam a crescer.

Mas, espere um pouco.

Essa linha de raciocínio não parecia muito satisfatória. Essa é a razão pela qual realmente gosto da Ciência Cristã; ela desafia os padrões normais do raciocínio humano. Embora minhas preocupações talvez fossem perfeitamente lógicas para os sentidos materiais, os conceitos espirituais esclarecidos pela Ciência Cristã se opõem à opinião de que somos vulneráveis. No lugar de nos adequar à descrição sobre nós mesmos como sujeitos a experiências de altos e baixos, à medida que passamos pelas fases da vida, a Ciência Cristã honra nossa espiritualidade e revela um senso mais profundo sobre quem somos. Tudo isso está fundamentado no primeiro relato da criação encontrado na Bíblia, em Gênesis, capítulo 1: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem...” (v.27).

Quando pequeno, sempre estive familiarizado com esse versículo. Por isso, além de rejeitar a ideia de que eu tinha de ficar ansioso quanto ao início do ano letivo na escola, também orava com os conceitos contidos no livro do Gênesis, muitas outras vezes, durante toda a faculdade.

Por exemplo, durante o último ano na faculdade, inscrevi-me em um curso sobre a história da União Europeia, ministrado em nível de graduação, mas que acabou sendo um dos mais desafiadores que eu havia participado. O projeto mais importante era escrever uma monografia ou dissertação de 15 páginas, detalhando um determinado aspecto da União Europeia. Encontrei um tópico, mas, considerando a complexidade dessa organização política bem como a falta de informações e recursos disponíveis sobre o tema, fiquei preocupado, pensando que esse tópico talvez estivesse acima da minha capacidade. Sem mencionar que eu ainda tinha a pressão das outras matérias e o fato de eu estar concentrado em me graduar e no que faria após a formatura, quando entrasse para o “mundo real”.

Dizer que me sentia estressado seria pouco. (Se eu tivesse sonhado com essa dissertação no início do curso, provavelmente teria pulado da cama em prantos!). Teria sido um pesadelo.

Contudo, ao invés de continuar a seguir esse caminho mental estressante, decidi mudar meu ponto de vista por meio da oração. Mudei o pensamento de que era um homem mortal estressado e, em vez disso, volvi-me novamente ao capítulo 1 do Gênesis: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (v. 31). Uau! Também raciocinei: “Se sou um filho de Deus, criado pela inteligência divina do universo, então todos os atributos que possuo foram criados no mesmo instante em que Deus me criou. Portanto, o que dizer de todos os meus pensamentos, inspirações e ações? Se eu realmente acreditasse que era filho de Deus, perceberia que todas essas coisas que faziam parte de mim, na verdade tiveram sua origem naquele ponto em que Deus criou tudo”.

Notei que, em certo sentido, a monografia já havia sido criada. A inteligência, o vigor e a inspiração que precisava para completar a tarefa de forma satisfatória já estavam incluídas na criação de Deus, prontas para meu uso. Tudo que necessitava fazer era simplesmente ouvir e ser uma testemunha do desenvolvimento do bem criativo. Naquele ponto, começar a escrever a monografia pareceu realmente algo muito plausível e prazeroso de fazer.

Depois disso, era como se a monografia se escrevesse por si mesma. Sentia-me tão em sintonia com a pesquisa que fazia, que ficava extremamente inspirado cada vez que me sentava para dar continuidade a ela. Foi a sensação mais magnificente de liberdade que já senti.

Minhas orações, como também a nova compreensão adquirida, retiraram de meus ombros a carga do pensamento de que eu era responsável por minha experiência na faculdade. Em vez disso, coloquei esse “fardo” sobre os ombros de Deus, o Único que, em primeiro lugar, criara toda a vida e todas as experiências reais. Ele podia lidar com o meu trabalho escolar, minha vida social e o emprego após a formatura. Tudo se encaixaria maravilhosamente em seu devido lugar.

Essa experiência na faculdade me fez lembrar da importância de sempre examinar nossa “genealogia correta”, como filhos de Deus, quando começamos algo novo. Quer se trate de lidar com o medo de começar um novo ano letivo, mudar para um novo local ou enfrentar um projeto desafiador é importante saber que temos a autoridade espiritual do primeiro capitulo do Gênesia a nos apoiar. Isso nos capacita a ter acesso a todas as bênçãos de Deus. Ele as colocou à nossa disposição no momento em que criou tudo e declarou que tudo é bom.

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