Editoriais
Criar uma sociedade fundamentada na confiança, ao invés de no medo e na cólera que, freqüentemente, parecem predominar no mundo, talvez soe como uma espécie de utopia ou algo inatingível. Em uma época em que, como já aconteceu nos Estados Unidos, crianças de seis anos podem ser acusadas de assédio sexual, pessoas inocentes são usadas como reféns, políticos e executivos estão abertamente sob suspeita, é compreensível que nossa primeira reação a tais acontecimentos seja de desconfiança e expectativa do pior.
Foram incontáveis as orações e súplicas sucessivas, as mensagens de apoio e lágrimas de ansiedade derramadas por Jill Carroll, ao longo dos últimos três meses. No dia 30 de março, derramamos lágrimas de júbilo por sua libertação.
As grandes árvores de tília, em frente ao nosso prédio, já estão há vários meses sem folhas. Ao passar por elas, talvez percebamos apenas um cenário sem cores, representando a latência da vegetação durante o inverno.
Certa noite eu dirigia pela estrada que vai de Paris a Berlim. Uma espessa neblina cobria toda a estrada e meu carro atingiu um lençol de gelo e derrapou.
O início do ano traz a promessa de um novo começo e de um amanhã melhor. “Este ano, com certeza.
Dizer que as pessoas precisam dar um tempo para reconhecer que estão vivendo em uma época de insegurança, não soa apenas como um clichê, é um comentário superficial. É só olhar ao redor: furacões, guerras, conflitos políticos, preço alto dos combustíveis, violência urbana, ataques terroristas ao redor do mundo.
Uma canção de sucesso dos anos 60 começa assim: “O que o mundo precisa agora é de amor, do doce amor”. Hoje, mais de 40 anos depois, talvez pudéssemos cantar: “O que o mundo precisa agora — mais do que nunca — é de amor, do doce amor”.
A pergunta feita por Pôncio Pilatos a Jesus de Nazaré “Que é a verdade?” continua a ressoar, para a maioria das pessoas, sem uma resposta definitiva. Teólogos e filósofos pesquisaram essa pergunta, em profundidade, buscando uma resposta satisfatória.
Jesus veio para revolucionar o mundo e o fez de muitas maneiras. Invalidou sistemas políticos e religiosos e sua influência continuou nos séculos posteriores.
Algumas vezes, uma visão revolucionária sobre a ciência derrubou premissas anteriormente aceitas a respeito do mundo e de como ele funciona. Há exemplos históricos de como os precursores de uma nova ciência foram denunciados como hereges e tiveram suas teorias reprimidas.