Criar uma sociedade fundamentada na confiança, ao invés de no medo e na cólera que, freqüentemente, parecem predominar no mundo, talvez soe como uma espécie de utopia ou algo inatingível. Em uma época em que, como já aconteceu nos Estados Unidos, crianças de seis anos podem ser acusadas de assédio sexual, pessoas inocentes são usadas como reféns, políticos e executivos estão abertamente sob suspeita, é compreensível que nossa primeira reação a tais acontecimentos seja de desconfiança e expectativa do pior.
Contudo, existe uma resposta para a desconfiança e o pessimismo, cuja base está em um modelo espiritual, ao invés de em um modelo político ou econômico. Subjacente a tal cinismo, existe um clamor por estabilidade que somente Deus, Espírito e Alma infinitos, pode satisfazer; um clamor por um mundo melhor, onde a humanidade não mais abandone sua inclinação natural de seguir o mandamento de Jesus: “...que vos ameis uns aos outros” (João 13:34). Em meio ao descaso, perigo e ódio, o mestre cristão simplesmente amava e exortava a todos a sentirem, dentro do coração de cada um, o reino dos céus, o reino do amor (ver Lucas 17:21). Jesus ensinou que, quando o amor de Deus governa o coração humano, a suspeita se dissolve, possibilitando a confiança no bem.
A maioria das religiões tradicionais ensina o amor como seu objetivo final. Elas não só estimulam a prática da bondade e da compaixão como a consideram necessárias para a sobrevivência da raça humana. O puro amor tem o efeito de acalentar a confiança, que é natural a cada um e a todos nós, como filhos de Deus. Construir sociedades onde reina o amor é possível. É nossa responsabilidade individual e coletiva edificá-las, momento a momento.
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