1. Versículos 32 e 33: “E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém, que me enviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus”. O batismo de Jesus já havia acontecido. Quando João Batista declarou: “Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele”, parece que ele teve um vislumbre da missão do Filho de Deus na terra. A Pomba pode ser o símbolo da mansidão de caráter e também da descida do Espírito Santo.
Mary Baker Eddy define pomba como “um símbolo da Ciência divina; pureza e paz; esperança e fé” (Ciência e Saúde, p. 584). Há um contraste entre batizar com água e batizar com o Espírito Santo. O Evangelho de João é rico em símbolos e aqui há dois deles: a pomba e o batismo. Encarado metafisicamente, o batismo com água é somente o símbolo da purificação, não a purificação em si mesma. No glossário de Ciência e Saúde, a definição é: “Batismo-Purificação pelo Espírito; submersão no Espírito” (p. 581). Conclui-se que nenhuma cerimônia ou ritual é necessário quando estamos submersos na espiritualidade, que advém do Pai-Mãe Deus.
2. Versículo 34. “Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o filho de Deus”. Ao declarar que Jesus era o Filho de Deus, João Batista mostrou que discernia a Ciência divina, pois reconheceu a eternidade da criação de Deus na figura de Jesus, o mais elevado representante humano do Cristo. Nos versículos 15 e 30 percebeu a pré-existência e a superioridade do Cristo. Ao confessar que ele não era o Cristo, mas apenas seu precursor, João mostrou obediência a Deus e a consciência da sua missão. João, autor deste Evangelho, distinguiu-se pela sua espiritualidade marcante, foi um discípulo fiel e cuidadoso ao escrever sobre os fatos da vida de Jesus, mostrando um conceito espiritual profundo da natureza do Cristo verdadeiro e eterno. O Evangelho de João difere dos outros três, os chamados sinóticos, pela percepção que o autor teve da natureza espiritual do Filho de Deus.
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