Aos seis anos, Elise Moore sabia o que queria ser quando crescesse. Ela conta: “Lembro-me de que estava sentada na calçada, conversando com minha amiga e dizendo que gostaria de ser Praticista da Christian Science, como minha tia”.
Mais tarde, na faculdade, ela planejava fazer o curso de Direito. Contudo, certa noite durante uma reunião de testemunhos em uma igreja da Christian Science, ela se deu conta de que desejava praticar a lei divina, ao invés de estudar a lei humana. “Estava visitando uma igreja na Califórnia”, diz ela, “e uma mulher relatou uma cura que tivera como resultado da compreensão de que era a lei divina e não a lei humana, que curava. Isso foi como um estalo para mim”.
Nos anos seguintes, Elise ajudou pessoas por intermédio da Christian Science, enquanto trabalhava com vendas e marketing. Estava orando para saber como fazer a transição de seu trabalho para a prática pública em tempo integral quando, diz ela: “De repente, encontrei David. Ele me pediu em casamento depois de dois dias”. Eles se casaram um mês depois e estão juntos há vinte e três anos. “Disse-lhe que meu profundo desejo era entrar para a prática da cura pela Christian Science. Naquela época, ele não era Cientista Cristão, mas concordou. Foi exatamente o que fiz”.
Elise começou a se anunciar no The Christian Science Journal como Praticista, em 1985, e se tornou Professora de Christian Science em 1997. Tem residências com David em Nashville, Tennessee e em Tucson, Arizona. Em 2005, Elise passou a integrar O Conselho de Conferências da Christian Science, e agora viaja pelos Estados Unidos dando palestras sobre a Christian Science, tanto em inglês como em espanhol, para uma grande variedade de grupos de pessoas, igrejas e organizações comunitárias. Quando não está viajando, dando conferências ou dedicando seu tempo à família, aos filhos e netos, seu passatempo predileto é observar os pássaros na companhia de David, seu marido. Suas viagens têm incluído, além de todo os Estados Unidos, países da América Latina e do Caribe. Mas, como diz Elise, sua maior satisfação é ajudar os outros a descobrir e vivenciar o poder sanador do Cristo.
Marilyn Jones: No Manual de A Igreja Mãe, Mary Baker Eddy instruiu os membros a orarem para si mesmos diariamente (ver Manual, p.41). Por que você acha que é necessário orar para si mesmo diariamente?
Elise L. Moore: Essa é uma pergunta que constumava me fazer quando era adolescente. Parecia-me que, se orássemos uma vez e tudo ficasse bem, não precisaríamos orar novamente.
Comecei a ponderar sobre essa questão, uma vez que ela se relaciona com a reconciliação do homem com Deus. O Antigo Testamento diz que o sumo sacerdote oferecia sacrifícios pelos pecados das pessoas, uma vez por ano (ver Êxodo 30:10). Contudo, o Novo Testamento diz que a oferta desse sacrifício foi feita uma vez por Cristo Jesus e que foi feita de forma tão eficaz nessa única e primeira vez, que não temos de fazê-la novamente (ver Romanos 5:11). Então pensei: “Bem, isso se aplica à oração diária”. Se realmente temos a perspectiva do Cristo sobre alguma coisa, então não precisamos orar de forma constante para isso, quer diariamente ou uma vez por ano.
Na verdade, ainda penso sobre isso, porque desejo me certificar de que a razão para minha oração diária não seja a de que ache que a oração seja ineficaz. O propósito completo da oração é mudar nossos pensamentos e ações a fim de alinhá-los com o Princípio divino, Deus. Se realmente fizermos isso, então a oração é eficaz e não temos de orar sobre o mesmo tópico muitas vezes. Voltando à pergunta: por que orar diariamente? Por duas razões: a primeira, para nos alinhar com o Divino; a segunda, para nos manter nessa posição.
MJ: A resposta, então, seria a de manter continuamente nosso pensamento em linha com o Princípio divino?
EM: Gosto de pensar sobre isso desta maneira: orar é como ajustar nossa posição à da rotação da terra. Se desejamos ficar sempre no sol, não podemos ter os pés plantados no solo, porque, à medida que a terra gira, iremos ficar no escuro por algum tempo. Não é por culpa nossa que estamos no escuro; é simplesmente pelo fato de a terra ter girado, ou, em minha analogia, o pensamento do mundo, ou a crença humana em geral, ter girado e nos afastado do sol ou da luz de uma compreensão verdadeira a respeito de Deus e de Sua criação — a luz do Cristo.
Entretanto, se estivermos viajando de avião, estaremos livres da rotação da terra. Com tanto que permaneçamos voando, poderemos permanecer na luz do sol, ou segundo minha analogia, na luz do Cristo, 24 horas por dia, sete dias por semana. Se nos elevarmos da terra, então, tudo o que necessitamos de combustível para permanecermos nas alturas. No meu entender, esse combustível é a oração diária. Portanto, considero a oração diária como o combustível espiritual que impede meu pensamento de simplesmente acompanhar as crenças mortais em geral, as quais, às vezes, são boas e, às vezes, não.
MJ: Digamos que você ore para o mundo. Portanto, se orar na segunda-feira, realmente de todo o seu coração, pode ser que na sexta-feira todas as forças do pensamento do mundo tenham separado você do seu alinhamento com o Princípio divino, Deus?
EM: Existem idéias infinitas na Mente divina, portanto, a cada dia, exijo de mim mesma uma nova perspectiva, por exemplo, da “Regra para Motivos e Atos” ou da “Oração Diária”, que constam do Manual da Igreja Mãe (ver Manual, pp. 40,41). Presumo que as orações que fiz ontem, na semana passada ou no ano passado, foram extremamente eficazes, mas reivindico para mim mesma uma nova perspectiva.
Diexe-me dar-lhe um exemplo. Certa vez, estava orando e refletindo sobre a “Regra para Motivos e Atos”. Naquele dia, pela primeira vez, tive, de repente, uma nova compreensão sobre esta frase: “Os membros desta Igreja devem vigiar e orar diariamente para se livrarem de todo o mal, para se livrarem de profetizar, julgar, condenar, aconselhar, influenciar ou serem influenciados, erroneamente” (Manual de A Igreja Mãe, p. 40). Percebi que ela também significava que ninguém poderia me julgar e condenar ou profetizar erroneamente sobre mim. Durante anos sempre que orava sobre isso, por alguma razão, estava apenas orando para não julgar, profetizar ou condenar os outros. Contudo, naquele dia, simplesmente ficou claro para mim, que ninguém poderia profetizar a meu respeito, julgar-me, condenar-me, aconselhar-me ou influenciar-me, erroneamente.
Não temos de esperar até que não haja mais nenhuma inspiração para aterrissarmos.
Precisamos aprender como nos reabastecer durante o vôo, enquanto ainda estamos inspirados.
Portanto, como disse antes, a Mente divina tem idéias infinitas, razão pela qual é possível termos idéias novas todos os dias. Para mim, é isso que torna a oração eficaz. É isso também que nos mantém elevados, é o combustível novo. Não é tanto o fato de existir uma atração do mundo que nos puxa para baixo, não é isso. O fato é que deixamos de nos reabastecer, ou não colocamos combustível suficiente. Francamente, se vamos ficar nas alturas o tempo todo, precisamos aprender a nos reabastecer em pleno ar. Não temos de esperar até que não haja mais nenhuma inspiração para aterrissarmos. Então dizemos: “É melhor começar a orar novamente e me reabastecer”. Precisamos aprender como nos reabastecer durante o vôo, enquanto ainda estamos inspirados.
É a coordenação precisa que capacita o piloto dos caças a jato a reabastecer a aeronave durante o vôo. Além disso, o reabastecimento em pleno ar realmente exige capacidade e prática e é um tipo de vôo mais avançado do que simplesmente aprender a decolar e a aterrissar. Mas, vamos aceitar o desafio. Quando aprendemos sobre a espiritualidade e a oração, não pensamos: “Ah, tenho de permanecer elevado o tempo todo”. Talvez possamos ir bem apenas saindo do chão por alguns segundos. Contudo, uma vez fazendo isso por algum tempo, por que pensar: “Oro por mim pela manhã, ou três vezes ao dia, ou qualquer coisa parecida e, então, aterrisso”? Por que não pensarmos em um tipo de oração que nos deixa nas alturas, reabastecendo-nos no ar, desafiando-nos continuamente a ter novas inspirações sobre aqueles trechos já conhecidos?
O que também necessitamos fazer é ver as situações não apenas como humanas ou físicas, mas perceber o divino transparecendo por meio delas. Por exemplo, penso muito sobre o que a Sra. Eddy explicou como “Tradução Científica da Mente Imortal”, que é a verdade absoluta sobre Deus e Sua idéia, o homem, que inclui cada um de nós. Também sobre a “Tradução Científica da Mente Mortal”, onde a Sra. Eddy descreve a condição humana em três graus: o Primeiro Grau é o físico, o Segundo Grau é o moral e o Terceiro Grau é o espiritual (ver Ciência e Saúde, pp. 115-116). Então, se começarmos pelo grau espiritual, encontraremos todas as qualidades de Deus e do homem sem um único elemento de erro. O que é maravilhoso para mim é que nós incluímos essas qualidades divinas, agora mesmo.
O Segundo Grau, o moral, tem belas qualidades: humanidade, compaixão, afeto, honestidade e assim por diante. Gosto de pensar no moral como um botão que cultivamos até que desabroche na plena flor do espiritual ou divino. De certa forma, as qualidades espirituais incluem as qualidades morais do Segundo Grau. Em outras palavras, a compreensão espiritual, que constitui o Terceiro Grau, inclui fé e esperança. Entretanto, é possível ficarmos cientes das qualidades morais, por exemplo, termos fé e esperança e ainda não estarmos exatamente alcançando a compreensão espiritual. Eis porque precisamos cultivar o moral, a fim de reconhecer e perceber o divino. O divino está lá, mas talvez não o estejamos enxergando.
No Primeiro Grau, o físico, encontramos todas as coisas com as quais não desejamos ter nenhum contato — as trevas para as quais não desejamos ser atraídos. É a inveja, o ciúme, o ressentimento, o ódio ou coisas negativas. É pela oração, permanecendo nas alturas, que aprendemos a reconhecer o Amor divino nas qualidades divinas que transparecem, tais como: sabedoria, compreensão espiritual, saúde, harmonia, integridade e outras qualidades espirituais que nós já incluímos. Então, começamos a ser capazes de nos reabastecer em pleno vôo.
MJ: Elise, como podemos ter essa perspectiva de elevação, ao orarmos para a Igreja?
EM: Uma das minhas formas favoritas de orar para a Igreja é começar com este trecho da Sra. Eddy, de seu livro Pulpit and Press: “Os Cientistas Cristãos, seus filhos e netos até a última geração, inevitavelmente amam-se uns aos outros com aquele amor com que Cristo nos amou...”. Esse trecho nos dá quatro qualidades do amor do Cristo: “um amor sem egoísmo, sem ambição, imparcial e universal, que ama apenas porque é Amor. Além disso, amam seus inimigos, mesmo aqueles que os odeiam. Precisamos todos fazer isso para sermos Cientistas Cristãos, em espírito e em verdade”. A Sra. Eddy continua: “Anseio, e vivo, para ver esse amor demonstrado. Busco e oro para que ele habite em meu próprio coração e se manifeste em minha vida”; e pergunta: “Quem se unirá a mim nesse propósito puro e se esforçará fielmente até que seja alcançado? Que seja essa a nossa sociedade para o empenho cristão, que o Cristo organiza e abençoa” (p. 21). Essa é a minha definição favorita de Igreja. Para mim, “a sociedade para o empenho cristão” significa um empenho de amar fielmente com “um amor sem egoísmo, sem ambição, imparcial e universal”. É para amar dessa maneira, que oro diariamente.
Outra maneira de orar para a Igreja é usar a definição de homem (ver Ciência e Saúde, pp. 475–477). Leio toda a definição, substituindo a palavra homem pela palavra Igreja, que então me leva para este trecho: “Jesus via na Ciência [a Igreja] perfeita, que lhe aparecia ali mesmo onde [a igreja] mortal e pecadora aparece aos mortais. Nessa [Igreja] perfeita o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver [a Igreja] curava os doentes”. Oro assim todos os dias. Em seguida, o trecho continua: “Assim, Jesus ensinou que o reino de Deus está intacto e é universal e que [a Igreja] é pura e santa”. Podemos também trabalhar com outras palavras, tais como: Leitores, membros da Diretoria, membros de Comissões. Sinceramente, acho que “o modo correto de ver” os Leitores ajudaria a curar toda a congregação.
MJ: Como você ora para a sua prática e para os seus pacientes?
EM: Gosto muito de usar os versículos da Bíblia quando oro. Um dos meus favoritos ao orar pela prática está em Colossenses: “...não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria...” (Col. 1:9-13). Portanto, oro para que o paciente seja preenchido pelo conhecimento de Deus e a compreensão espiritual; que seja fortalecido, liberto e transformado.
Oro para que o paciente seja preenchido pelo conhecimento de Deus e a compreensão espiritual; que seja fortalecido, liberto e transformado.
MJ: Na sua experiência como sanadora, houve momentos em que você se sentiu desanimada?
EM: Não sei se usaria a palavra desanimada. Algumas vezes, temos de orar mais, porque nos sentimos como se estivéssemos nadando contra a corrente. Você sabe, se estivermos em um rio e nadarmos a favor da corrente, é muito mais fácil do que quando sentimos que estamos sozinhos e que toda a força está indo para o outro lado. Algumas vezes, trabalhamos diligentemente, mas não fazemos muito progresso.
MJ: Você quer dizer em um caso individual ou em geral?
EM: Algumas vezes, em ambos os casos. É quando penso em sair da corrente do rio. Não quero ficar apenas flutuando, acompanhando as crenças mortais comuns, porque isso é fácil. Ao mesmo tempo, não quero me sentir como um salmão, nadando corrente acima, contra toda a pressão da mente mortal. Isso apenas nos desgasta. Então, saia da corrente do rio. O que quero dizer com isso é para sair da corrente da mente mortal e nos estabelecermos na Mente divina. Quando fazemos isso, não sentimos a agressividade do pensamento mortal tentando avançar sobre nós. Portanto, se nos sentimos nadando contra a corrente, abandonemos a corrente e entremos na Mente divina.
MJ: Você tem um exemplo específico de como isso tem funcionado, de forma prática, em sua vida, Elise?
EM: Quando minha mãe faleceu há alguns anos, eu estava muito próxima a ela e intimamente envolvida no cuidado de suas necessidades físicas. Portanto, senti que precisava me distanciar um pouco. Achava que estava muito presa ao solo e que necessitava retornar para as alturas. Existe uma diferença entre ter um senso de liberdade dentro da realidade espiritual e de ter a sensação de que estamos apenas tentando nos agarrar à realidade espiritual. Eu estava apenas me agarrando.
Então, meu marido e eu fomos para o Peru por três semanas. Eu precisava refletir sobre Deus e meu relacionamento com ele. Fomos observar os pássaros na Amazônia. Estávamos realmente distantes, passando o dia todo, desde o nascente até o poente, observando os pássaros. Essa é uma atividade muito tranqüila, com horas de silêncio. Costumo utilizar esse tempo para ficar em comunhão com Deus. Não era um tempo para leitura e nem toda inspiração vem por essa forma. Descobri que poderia me inspirar pela comunhão direta com Deus e pela reflexão sobre as idéias espirituais. Ao me volver à Mente divina, encontraria as respostas de que precisava. Durante as semanas de observação aos pássaros, de horas de silêncio e de admiração àquelas lindas aves, consegui me livrar dos pensamentos que me perturbavam.
Esse período foi precioso, porque, na terceira semana, consegui realmente estabelecer uma comunhão com Deus que, para mim, foi como desbravar um novo território mental, com idéias que nunca havia considerado antes. Não porque eu tivesse um problema e estivesse em busca de resposta, mas porque estava considerando conceitos espirituais, que normalmente não teria tempo de explorar.
Estávamos caminhando por uma área da floresta com muitos bambus, na Amazônia peruana, quando, de repente, tive uma percepção incrivelmente clara de Deus como Amor. É difícil colocá-la em palavras, pois não é uma palavra em si, mas, um senso do Amor divino muito maior do que meu amor humano, que vejo apenas como um furo de alfinete na imensidão e universalidade do Amor divino. Isso me tirou um enorme peso que eu nem sabia que carregava.
MJ: Como essa descoberta mental e sua oração consagrada influenciaram sua prática da Christian Science?
EM: Ajudaram-me a ver mais claramente que a oração que cura é o reconhecimento de que é Deus quem está efetuando a cura. Sei que dizemos isso o tempo todo, mas compreendi mais do que nunca que, quando oramos pelos pacientes, o que estamos vendo é Deus amando a cada um deles. O que fazemos é simplesmente reconhecer esse fato. Não podemos interferir na cura.
MJ: Isso me faz pensar que um Praticista da Christian Science precisa ter muita humildade. Mas, como você faz a distinção entre a humildade, que é uma qualidade positiva e necessária, e a mera autodepreciação?
EM: Não há nenhuma relação entre elas. A autodepreciação é ver o negativo. A humildade é reconhecer aquelas qualidades morais e espirituais sobre as quais falamos. Reconhecer o que é bom sobre nós mesmos e admitir que Deus é a fonte desse bem. Somos exatamente como uma composição musical, onde não está escrita nenhuma nota errada. Usando outra analogia, não significa que, se você estiver tocando ou cantando uma composição musical perfeita, talvez não vá cometer algum erro tocando acidentalmente uma nota errada. Mas, você não permanece no erro porque ele não está na composição original. Quando reconhece que a composição original (você) é composta por Deus e é perfeita, aí há humildade.
MJ: Suas considerações finais, Elise.
EM: Só isto: antes de orar especificamente por algum problema, tente manter um senso claro da presença e do poder de Deus. Temos primeiro de mudar o fundamento do pensamento para a realidade espiritual. Caso contrário, trabalhamos muito e nos desgastamos de tanto orar, quando realmente ainda não decolamos. Estamos na pista de corridas da mente mortal correndo a toda velocidade, mas temos de sair dessa pista. Elevar nosso pensamento até a realidade espiritual é o mais importante. Então, podemos orar especificamente a partir dessa altitude mais elevada e demonstrar o poder sanador de Deus.
