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Para jovens

Assédio sexual: o que VOCÊ pode fazer

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 21 de setembro de 2020


Provavelmente já aconteceu com você, ou com alguém que você conhece. Talvez uma foto inapropriada, ou um comentário obsceno. Em alguns casos, uma aproximação física que foi longe demais. Infelizmente, essas coisas acontecem tantas vezes, que muitos de meus amigos chegam a pensar que é normal.

Mas o assédio sexual, por “menor” que seja a ofensa, não é normal. Como sanadores espirituais, nós temos a oportunidade de lutar pelo que é realmente normal; temos autoridade dada por Deus para ver uma transformação no modo como nos relacionamos uns com os outros. Ver a cura.

Como podemos orar a esse respeito? Tenho pedido a Deus que me dê inspiração, e você pode pedir, também. Deus lhe dará a compreensão espiritual que elimina o medo e o constrangimento, e revela a confiança e o domínio que vêm de Deus e que pertencem a cada um de nós.

Um vislumbre que tive recentemente tem me ajudado a esclarecer um pouco esse assunto: é um verso do Hino 195 do Hinário da Ciência Cristã, o qual diz, em parte: “Bem escudado no amor de Deus…” (Horatius Bonar, trad. © CSBD). 

O que significa estar bem escudado no amor de Deus? Claro que, no nível mais básico, significa que cada um de nós está protegido. Estamos em segurança no interior da fortaleza de Deus, que é o próprio Amor, onde nenhum mal nos atinge. O mal não pode invadir essa fortaleza. Nada pode violar nossa pureza ou manchar nossa inocência.  

Mas o estarmos completamente seguros no Amor, Deus, não evita apenas que sejamos vítimas. O reconhecimento de que o Amor circunda e inclui cada um de nós, também dissipa a crença em possíveis vilões. Pense nisso. Quando nos sentimos amados e seguros, a última coisa que iríamos querer seria fazer o mal, ou agir com crueldade, certo? Por isso, ao reconhecermos que estamos na presença do Amor, nós queremos ser amorosos também. Tem de ser assim. Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “E o Amor se reflete em amor” (p. 17). Na totalidade do Amor infinito, o que qualquer um de nós pode ser, senão a própria semelhança desse Amor, completamente amado e amoroso? 

E tem mais! Em um sentido mais profundo, compreender que vivemos no Amor infinito significa reconhecer o fato de que nenhum de nós foi jamais um mortal. Nossa identidade espiritual, criada pelo Amor, está sempre intacta. Nunca foi tocada. Não é vulnerável. Não pode ser afetada nem prejudicada.  

Nem sempre é fácil ver as coisas desse modo. Mas o Amor irá nos ajudar. Assim que me mudei para Boston, um homem me agarrou inesperadamente ao nos cruzarmos em uma rua movimentada, no centro da cidade. Soltei-me, mas me senti agredida e fiquei abalada. Orando a respeito do incidente, contudo, consegui captar, em certa medida, que aquilo que eu realmente sou, uma bela e pura ideia do Amor, jamais fora tocada. A sensação de choque e de raiva desapareceu, como também sumiu o resquício de medo de andar pela cidade. Tempos depois, essa compreensão me ajudou, quando uma querida amiga foi agredida e eu pude orar por ela. 

Para mim, essa é mais uma prova de que verdadeiramente normal é percebermos cada vez mais essa realidade espiritual para todos: que cada um está intacto e é inocente e íntegro, escudado por todo lado pelo Amor. Alcançar a plena convicção desse fato rompe a dinâmica vítima/agressor, e cumpre-se a promessa de cura.

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