No início do meu casamento, e também depois que meus filhos nasceram, sofri de problemas nas costas que duravam algumas semanas e me deixavam muito debilitada. Às vezes, eu ficava deitada, mas, como meus filhos precisavam de atenção, quando meu marido não podia me ajudar eu me movimentava com passos lentos e costas eretas para poder cuidar deles, mesmo sentindo muita dor.
A primeira vez em que esse problema apareceu, acabou resultando em um período de grande crescimento espiritual para mim. Eu estudava diariamente o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy, e as Lições Bíblicas semanais do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, os quais me ofereciam grande apoio e inspiração. Eu ficava impressionada com a dedicação e perseverança das muitas pessoas na Bíblia que haviam superado adversidades. Esforcei-me para ter tanta fé quanto elas e para expressar alegria, graça e amor em todos os momentos. Em poucas semanas eu já estava conseguindo me movimentar livremente, sem sentir dor.
Na segunda vez em que isso aconteceu, logo após o nascimento do meu segundo filho, decorei citações da Bíblia e de Ciência e Saúde, as quais me foram de grande ajuda. Uma das minhas favoritas era: “Tudo o que realmente existe é a Mente divina e sua ideia, e se constata que, nessa Mente, o inteiro existir é harmonioso e eterno” (Ciência e Saúde, p. 151). Essa afirmação me ajudou a compreender que não há nada fora da Mente infinita, Deus, para ser conhecido ou concebido. O conceito de que eu estava sofrendo e com dificuldade para me movimentar não era minha verdadeira identidade. Percebi que esse falso conceito era parte da crença de que sou material e de que existe substância na matéria; era também uma sugestão de que eu poderia, de alguma maneira, estar fora da percepção da Mente infinita.
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