Faz um ou dois anos, eu estava arrumando a cama e, ao me inclinar para frente, senti um forte puxão na coluna. A dor foi tão intensa que fiquei agachada no chão, sem conseguir me levantar.
Meu marido veio correndo e, assim que me viu, começou a orar, e me confortou com este trecho de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy: “Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem” (p. 393). Com esse pensamento e o apoio de meu marido, consegui me levantar, mas eu continuava encurvada e não conseguia me endireitar. Apesar de estar com medo, eu sabia que, em realidade, sou espiritual, não material, e por isso não estava sujeita àquela dor. Eu também sabia que Deus estava me amparando.
Meu marido me deitou na cama, mas a dor não passava. Ele continuou a orar, e me tranquilizou com esta conhecida passagem da Bíblia: “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos…” (Atos 17:28). Essas palavras me ajudaram a perceber que estou sempre apoiada em Deus.
Mas o medo continuava a me atormentar, pois qualquer movimento que eu fizesse me causava dor. O hino 83 do Hinário da Ciência Cristã afirma: “Deus a todos livre fez, liberdade a vida é” (James Montgomery, trad. e adapt. © CSBD) e, em lugar do medo, passei a contemplar essa mensagem sanadora. Também pensei no modo como Cristo Jesus curou um homem que sofria de paralisia. Deitado em seu leito, ele foi levado por moradores da cidade até Jesus, e a Bíblia diz que, ao ver a fé daquelas pessoas, Jesus disse: “Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mateus 9:6). O homem se levantou, e o povo ficou maravilhado. A ordem que Jesus deu àquele homem enfermo soou como uma ordem para mim também, e me trouxe a certeza de que eu já estava curada.
Meu pensamento mudou, e nos dias que se seguiram, o medo deu lugar à confiança. Eu estava consciente de que a cura era inevitável. Também estudei a Oração do Senhor e a “declaração científica sobre o existir”, constantes do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, as quais foram, sem dúvida alguma, um forte apoio naquela situação, e o são sempre que buscamos a cura real e permanente. Quando o medo desapareceu completamente, fiquei curada. O problema não retornou mais.
Sou muito grata a Deus por essa cura, que resultou unicamente da aplicação prática daquilo que continuo aprendendo em meu estudo da Ciência Cristã.
Mirta Perera de Castro
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
