Como professor, sempre fico entusiasmado e cheio de expectativa com a aproximação do primeiro dia do ano letivo. Este ano começou bem, mas tudo mudou durante uma das aulas. Os alunos estavam indisciplinados, barulhentos e desrespeitosos para comigo e entre si. Quando um deles gritava algo impróprio, os outros riam, apoiando-se mutuamente contra o alvo da chacota.
Eu não queria levantar a voz, nem acusar algum aluno especificamente, nem enviá-lo ao gabinete do diretor logo no primeiro dia de aula. Por isso, fiz o melhor que pude para seguir em frente, na esperança de que aquela aula de uma hora de duração passasse depressa. Mas parecia que eu não tinha nenhuma autoridade e que os alunos estavam fora de controle. Mal e mal consegui terminar aquela hora de aula, e me perguntei: “Como posso voltar à escola amanhã? Será que perdi meu dom de lecionar? Será que eu deveria fazer algo diferente na vida?”
Ainda angustiado, acordei no meio daquela noite, e veio-me à mente a ideia de orar. Lembrei-me de dois pensamentos da Bíblia: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros…” (Tiago 4:8). E “…completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento ” (Filipenses 2:2). Eu sabia que podia me aproximar de Deus, o Amor, ao compreender que o Amor divino nos dava “o mesmo sentimento” e era a Mente única, e essa Mente estava em ação em minha sala de aula. Compreendi também que, como filhos de Deus, os alunos tinham de ser receptivos a esse Amor.
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