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Original para a Internet

A justiça de Deus prevalece

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 24 de junho de 2024

Original em português


Meu filho providenciou a reforma e a pintura de um apartamento, e o colocou para locação. Uma família quis alugá-lo, mas eles não tinham o valor total do depósito inicial. Como pareciam ser boas pessoas, meu filho permitiu que se mudassem, e o pagamento da diferença ficou para dali a alguns dias.

O tempo foi passando, e os inquilinos não cumpriram a promessa de pagar aquela diferença. Ao fim de cada mês inventavam desculpas, e não pagavam nem mesmo o aluguel mensal. Meu filho, percebendo que eles não honrariam o acordo feito, pediu que saíssem do imóvel. Mas, como a família não se mudava, ele contratou um advogado para iniciar o processo legal de despejo. O advogado deu entrada da ação na justiça, mas sempre que meu filho pedia informações sobre o processo, ele alegava estar aguardando a determinação do juiz.

Certo dia, cerca de dois anos após os inquilinos terem se mudado para o apartamento, meu filho veio até mim, muito aborrecido, e disse: “Mãe, eu já terminei de pagar os honorários do advogado, e o fim do ano está chegando. Logo o Judiciário entrará em recesso, e os inquilinos continuam morando lá, sem pagar nada e destruindo o apartamento”.

Eu lhe disse que iria orar, e comecei a pensar no significado espiritual de lei e justiça. Recorri à Bíblia, e encontrei esta afirmação reconfortante: “… Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (1 João 2:1). E em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “Não há metástase, não há obstrução da ação harmoniosa, não há paralisia” (p. 420).

Com uma percepção mais elevada, espiritual, a respeito de tudo e de todos os envolvidos, neguei a mentira de que, ao demonstrar generosidade para com os inquilinos, meu filho tivesse sido negligente e pudesse ser castigado ou prejudicado por um ato de bondade. Reconheci que, por ser a expressão de Deus, ele jamais fora vítima, jamais estivera fora do cuidado amoroso de Deus.

Orei para saber que os inquilinos, por serem individualmente a expressão de Deus, o Princípio divino, não poderiam ser desonestos. Rejeitei a noção de que o homem seja um mortal cheio de defeitos e de maus hábitos, e me empenhei em ver somente o que Deus vê e sabe a respeito do homem como Seu filho, dotado de integridade e de outras boas qualidades que são as que vêm de Deus.

Afirmei que o advogado, o juiz e a ação judicial só poderiam estar sob a lei divina da harmonia e atuar em conjunto para o bem, garantindo a manifestação do bem infinito, beneficiando todos os envolvidos. Reconheci que o fato espiritual é que Deus é o único Juiz, a única autoridade, que nos alinha a todos com a Verdade e o Amor, e que governa Sua criação com sabedoria e justiça.

Ao longo da semana, continuei a orar e a estudar a Bíblia e Ciência e Saúde, e senti a certeza de que o poder de Deus solucionaria aquela situação. Agradeci, e me mantive firme na expectativa de um bom resultado.

No início da semana seguinte os inquilinos se mudaram tranquilamente. Ficamos muito felizes e gratos a Deus por nos dar a compreensão da verdade que nos permitiu encontrar a solução para o problema.

Teresinha Santos
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil

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