Certa manhã, ao descer rapidamente alguns degraus, dei um mau jeito no joelho e caí no chão de terra. Apesar da dor e da sandália arrebentada, rejeitei imediatamente qualquer possibilidade de acidente ou machucado no reino de Deus. Deus é o Amor e Sua lei governa tudo em perfeita harmonia. Portanto, eu não precisava aceitar que esse incidente tivesse algum poder sobre mim. Levantei-me e segui meu caminho.
Meia hora depois, aconteceu a mesma coisa de novo. Mais uma vez, consegui me levantar e andar, mas sempre que me virava ou torcia o joelho, a dor me fazia cambalear.
Já havia tido muitas curas rápidas e completas ao me voltar a Deus, portanto encarei a situação como mais uma oportunidade de comprovar o poder sanador de Seu Cristo, a Verdade. Eu sabia que o Espírito divino é a verdadeira substância e que, assim como é impossível impedir o movimento do Espírito, Deus, também é impossível impedir o movimento da expressão do Espírito, o homem. Meus movimentos não poderiam ser atravancados, assim como o fluxo do rio Mississipi, que fica perto de minha casa, não poderia ser interrompido.
Afirmei que meus passos são governados por Deus, como canta o Salmista: “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Salmos 37:23, 24).
Procurando ouvir a Deus em oração, percebi que estava decepcionada devido a um acontecimento desagradável que causara o rompimento de uma amizade. Minha alegria habitual fora suplantada por uma profunda tristeza e decepção por ter percebido a dureza na outra pessoa. Agora estava claro que eu mesma precisava expressar mais a graça do Cristo.
Certa vez, Mary Baker Eddy escreveu: “O mal não é nem qualidade nem quantidade; não é inteligência, nem pessoa nem princípio, não é um homem nem uma mulher, nem um lugar nem é uma coisa, e Deus nunca o criou” (Mensagem À Igreja Mãe para 1901, pp. 12–13). Isso me ajudou a ver que os filhos de Deus são incapazes de praticar o mal — qualquer tipo de discórdia — portanto pude ver que o comportamento hostil não vinha da verdadeira individualidade que reflete a Deus.
Logo meu pensamento se encheu de paz e pude perdoar tanto minha amiga quanto a mim mesma. A alegria tomou o lugar da decepção e a dor desapareceu; no dia seguinte, já consegui me movimentar normalmente, praticando ciclismo, natação e equitação, sem nenhum problema no joelho. E, por fim, ao obter uma compreensão mais profunda de meu relacionamento inabalável com Deus, a amizade também foi restaurada.
Sou muito grata por mais uma lição sobre como amar, que sempre traz cura. Agradeço a Deus pelas inúmeras bênçãos, inclusive por poder confiar na cura pela Ciência Cristã.
Debby Norden Miller
Bemidji, Minnesota, EUA