O ensino médio estava bastante difícil. No terceiro ano, eu tinha muitas matérias difíceis, além da prática de esportes e outras atividades extracurriculares. As aulas nas quais eu tinha mais dificuldade eram as do curso AP (Advanced Placement) on-line, que eu estava fazendo por conta própria. Esse curso pode ser feito por alunos do ensino médio nos Estados Unidos, e consiste em aulas de determinadas matérias, em nível avançado, e favorece o aluno que ingressa na universidade.
Toda semana eu tinha de ler um capítulo enorme de um livro e fazer uma prova ou escrever uma redação. Com a proximidade do exame da metade do ano letivo — que tinha um peso bastante grande na média final — eu não tinha nem ideia de como conseguiria me preparar. Estava uma semana atrasada, e achava difícil me concentrar na sala de estudo designada para essa aula. Não conseguia me lembrar de nada dos capítulos que eu havia lido, e achava que não tinha condições de ser bem-sucedida. Eu estava estressada e com medo. Precisava tirar uma nota boa, e estava muito decepcionada comigo mesma por não ter me preparado tão bem quanto poderia.
Dei-me conta de que o único jeito de resolver aquela situação era orar. Eu frequentava a Escola Dominical da Ciência Cristã desde pequena, e me apoiava na oração em busca de ajuda em outras situações difíceis. Por isso, eu sabia que a oração poderia me ajudar dessa vez também.
Orei com a ideia de que eu não precisava provar nada para os outros, e de que eu não estava realmente sozinha naquela situação. Havia aprendido na Escola Dominical que Deus é a fonte e eu sou a expressão. Assim, sendo Deus a Mente divina infinita, eu expresso inteligência ilimitada. A Mente divina é a minha única Mente, e posso me apoiar nessa verdade.
Também li nos periódicos da Ciência Cristã artigos e testemunhos relacionados a provas escolares. Um deles, que constava do Christian Science Sentinel, intitulava-se “Êxito nos exames” (Ava Lesko, 4 de abril de 2016). Nele, a articulista diz que encarava a prova de química do curso AP como “uma oportunidade de demonstrar a inteligência que me foi dada por Deus”. Pensei bastante nisso. Ler as experiências de outros alunos ajudou a me sentir mais tranquila — e confiante de que eu poderia ser bem-sucedida, como acontecera com todos eles.
Sentindo-me mais calma, consegui encontrar outra técnica para fazer as anotações e elaborei um plano de estudos que passei a seguir rigorosamente. Também parei de me afligir com a tendência de procrastinar, que costumava ser um desafio para mim. Antes de cada sessão de estudo, eu orava e reafirmava que expresso a inteligência divina, que é ilimitada.
Fiz o exame da metade do ano com confiança, com as ideias claras e sentindo-me tranquila. Tirei a nota que eu esperava, e fiquei muito grata. No restante do ano, continuei a usar a mesma técnica para as anotações e me senti muito mais bem preparada para os exames posteriores. Também consegui me manter mais focada durante o estudo.
Quando se aproximou a data dos exames AP oficiais, continuei a orar e mantive firme minha fé em Deus. Também me concentrei em expressar a inteligência da Mente, em vez de tentar impressionar os outros. Novamente, consegui fazer as provas com confiança e sentindo-me tranquila. Ao receber as notas, vi que havia tirado a nota máxima em cada uma das provas!
Com essa experiência, aprendi que eu expresso a inteligência de Deus naturalmente e que, conforme lemos na Bíblia, “…para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Sei que conseguirei continuar utilizando essas lições espirituais enquanto me encaminho para o último ano do ensino médio e posteriormente para a faculdade.
