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[Original em alemão]

A Graça Seja Convosco!

Da edição de janeiro de 1968 dO Arauto da Ciência Cristã


Na saudação contida em sua epístola aos romanos, o apóstolo Paulo usou destas palavras de cortesia: “Graça a vós outros” (Romanos 1:7). Que queria êle dizer com isso? Deve ter sugerido um pensamento profundo, pois no início da maioria de suas epístolas êle dava ênfase à idéia de graça.

Antes de sua conversão, Paulo não tinha compreendido, de modo algum, as altas exigências morais dos ensinamentos de Jesus de Nazaré. Havia, aliás, resistido violentamente a êsses ensinamentos e perseguido com grande ardor seguidores do Mestre. Só depois de sua experiência na estrada de Damasco é que êle recebeu a graça que lhe permitiu reconhecer em Jesus o Messias enviado por Deus para libertar da miséria a humanidade.

Depois dessa transformação, começou Paulo a compreender pouco a pouco o verdadeiro fundamento espiritual dos ensinamentos de Jesus, seu significado revolucionário e importância mundial para a humanidade. Reconheceu, com gratidão, que havia, pela graça de Deus, sido salvo da cegueira. Assim aprendeu por si mesmo o que significa a graça: uma expressão espontânea da natureza de Deus, uma indicação do amor de Deus que a tudo envolve. Por isso escreveu aos efésios: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8).

A despeito das perseguições que sofreu pela causa do cristianismo, e dos incríveis resultados de suas obras missionárias, Paulo colocava em segundo plano o seu crédito para o sucesso. Escreveu aos coríntios: “Pela graça de Deus, sou o que sou” (I Coríntios 15:10). Que humildade expressa nessas palavras!

A descoberta da Ciência Cristã apoia-se na mesma graça divina. Após longo período de busca de um conceito satisfatório, completo, acêrca de Deus, Mrs. Eddy recebeu a revelação de que o universo, inclusive o homem, está sob o império da lei perfeita da Mente divina e única. No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde (p. 108), ela escreve: “De onde me veio esta convicção celestial — antagônica ao testemunho dos sentidos físicos? De acôrdo com S. Paulo, foi “o dom da graça de Deus, a mim concedida, segundo a fôrça operante do Seu poder.”

Ela havia descoberto o Cristo que cura, o qual se destinava a livrar nossa era do pecado, da doença e da morte. Graças à sua obra de abnegação, todos podemos agora partilhar da graça de Deus, porque com amor abnegado ela explicou sua revelação a tôda a humanidade. Em humilde devoção, Cientistas Cristãos do mundo inteiro dedicam-se ao estudo das obras de sua amada Líder e provam, com inúmeras curas e experiências, que o homem é a eterna expressão do Amor divino, da Vida infinita e do Princípio imutável e perfeito.

A percepção intelectual da doutrina da Ciência Cristã não é suficiente. A compreensão é necessária, mas esta compreensão dos fatos espirituais relativos ao ser vem sòmente pela submissão piedosa do pensamento e do desejo ao Todo-poderoso, ao amoroso Pai-Mãe Deus.

Na época presente, quando a prosperidade material, as técnicas de progresso e a política, bem como as diferenças de opinião quanto à política ou aos assuntos mundiais, desempenham tão importante papel, a Ciência Cristã nos dá apoio espiritual. Que dom da graça o ser-nos permitido saber que o Pai-Mãe Deus que a tudo ama está presente a todo momento para ajudar-nos em todos os caminhos da vida e para curar-nos de todos os nossos distúrbios corpóreos! Em situação alguma estamos desamparados, pois o homem é o filho amado de Deus e está em harmonia com êsse Princípio todo-poderoso, o Amor. Se em humilde oração nos voltarmos ao nosso Pai, perceberemos a harmonia e receberemos o discernimento e a sabedoria que nos permitem superar tôda desarmonia com o poder do Espírito.

Quem busque auxílio talvez se desalente quando não obtenha de imediato a plena compreensão acêrca da Ciência Cristã. Mas a paciência, a humildade, o amor abnegado e o esfôrço constante por expressar Deus a todo momento cria base para a recepção da graça. A mente mortal precisa estar livre dos falsos pensamentos de limitação, mêdo e dúvida, para que a compreensão e a graça divina possam afluir livremente à consciência liberta. Afirma nossa amada Líder: “Através de tôdas as gerações, tanto antes como depois da era cristã, o Cristo, como idéia espiritual — o reflexo de Deus — tem vindo com certa medida de poder e de graça a todos quantos estejam preparados para receber Cristo, a Verdade“ (Ciência e Saúde, p. 333).

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