Na saudação contida em sua epístola aos romanos, o apóstolo Paulo usou destas palavras de cortesia: “Graça a vós outros” (Romanos 1:7). Que queria êle dizer com isso? Deve ter sugerido um pensamento profundo, pois no início da maioria de suas epístolas êle dava ênfase à idéia de graça.
Antes de sua conversão, Paulo não tinha compreendido, de modo algum, as altas exigências morais dos ensinamentos de Jesus de Nazaré. Havia, aliás, resistido violentamente a êsses ensinamentos e perseguido com grande ardor seguidores do Mestre. Só depois de sua experiência na estrada de Damasco é que êle recebeu a graça que lhe permitiu reconhecer em Jesus o Messias enviado por Deus para libertar da miséria a humanidade.
Depois dessa transformação, começou Paulo a compreender pouco a pouco o verdadeiro fundamento espiritual dos ensinamentos de Jesus, seu significado revolucionário e importância mundial para a humanidade. Reconheceu, com gratidão, que havia, pela graça de Deus, sido salvo da cegueira. Assim aprendeu por si mesmo o que significa a graça: uma expressão espontânea da natureza de Deus, uma indicação do amor de Deus que a tudo envolve. Por isso escreveu aos efésios: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Efésios 2:8).
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