A organização universitária da Ciência Cristã é a expressão humana da atividade do Cristo, a Verdade, no mundo universitário.
A idéia espiritual de Igreja — a idéia eterna da Mente divina, sem origem material de tempo ou de lugar — é o que alicerça cada atividade de A Igreja Mãe, inclusive da organização universitária. Firmemente estabelecida como a expressão da Verdade, não pode ser abalada ou destruída por nenhum dos falsos conceitos a seu respeito. Estabelecida a sua origem espiritual, sua composição espiritual torna-se evidente.
Se vemos nossa própria organização universitária como a expressão dessa idéia da Mente, ela será reconhecida no meio universitário como uma atividade valiosa e inteligente que não pode sofrer motejos ou ser julgada como rudimentar ou insignificante. Se reconhecemos que essa organização representa a idéia necessária, vital, para a completa expressão da Mente, ela não pode ser negligenciada ou obstruída. Outros estudantes se sentirão impelidos a visitá-la e a ela se unirem.
Existindo na Mente, essa atividade — e sua expressão humana como a organização universitária — está sujeita às leis de atração da Mente e deve, portanto, ser reconhecida como inseparável da Mente e de sua atividade e propriedades de atração. A idéia espiritual que sustém sua organização não pode carecer de inspiração nem de energia. Poderia então sua organização universitária ter pouca vitalidade, vigor, e espontaneidade? Não. Se essas qualidades existirem nas vidas de seus membros, dia a dia, as atividades da organização não poderão se desfazer em inércia e monotonia.
Se a vitalidade espiritual é a natureza essencial da organização da Ciência Cristã, nossa responsabilidade é de percebê-la e aceitá-la como tal. Não podemos permitir que a organização se torne obsoleta ou caia em desuso. Nunca necessitará perder sua vitalidade e atração se nós não perdermos de vista a vitalidade e a atração da idéia em que se alicerça. Como fatôres participantes na expressão humana da idéia-Cristo, devemos esforçar-nos consistentemente para ver e saber, dia a dia, que a organização está na Mente, sob a lei divina. Não deveríamos deixar por menos, pois a nossa aceitação e percepção dela como uma atividade divina, determina quão efetivamente o Cristo, a Verdade, se expressa em nossa organização universitária.
Se cremos que o Cristo possa ser insignificante e aborrecido, nossas reuniões da organização universitária poderão refletir essa crença. Mas se percebemos e aceitamos o Cristo como vital, emocionante e convidativo como a realidade espiritual sempre é assim também o será nossa organização. Podemos testemunhar a contínua expressão correta da idéia espiritual, agora mesmo.
A simples presença de uma organização universitária da Ciência Cristã no meio universitário significa que a Verdade está sendo reconhecida e expressada ali mesmo — a verdade acêrca de Deus, do homem, e da Ciência Cristã. Assim, a dignidade da Causa da Ciência Cristã está sendo mantida. Cada membro da organização pode testemunhar o poder sanador da Verdade, elevando o nível do pensamento religioso na comunidade universitária. Cristo Jesus disse (João 12:32): “E eu, quando fôr levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.”
Em Ciência e Saúde Mrs. Eddy afirma (p. 454): “O Amor nos inspira o caminho, ilumina-o, no- -lo designa e nêle nos guia.” É o Amor que pode conduzir ao Cristo que cura, os colegas estudantes. Nada pode proibir sua organização de cumprir a lei do Amor, à medida que os membros individualmente demonstrarem em suas próprias vidas a atividade do Amor que inspira, ilumina e cura.
As atividades humanas das reuniões semanais da organização, das conferências, das reuniões de comissões, e as outras atividades do mundo universitário são meios de tornar conhecidos os resultados da atividade espiritual contínua do Cristo nos pensamentos dos membros da organização. A atividade da organização universitária da Ciência Cristã é muito mais profunda do que apenas as próprias reuniões e as conferências. É, contudo, correto esperar uma organização mais ativa e produtiva como resultado de nossa atividade espiritual mais vigorosa.