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Decisões a Todo Momento

Da edição de outubro de 1969 dO Arauto da Ciência Cristã


Todos nós somos, a todo momento, chamados a tomar decisões. Temos de decidir o que vamos fazer, o que vamos vestir, o que comeremos, o que diremos. Se estamos dirigindo um automóvel temos de decidir quais as ruas por onde trafegar, a que velocidade ir, quando parar ou quando dar a partida. As decisões que os homens e as mulheres de negócio tomam, não são as mesmas que as de uma dona de casa ou de um estudante. A existência humana individual determinará que espécie de decisão será tomada.

Muitas decisões parecem relativamente sem importância, e as tomamos sem qualquer aparente pensamento consciente. Contudo, a consciência e o pensamento acham-se envolvidos em cada decisão, pois o corpo e as coisas inanimadas não podem, por si mesmos, pensar ou decidir coisa alguma. Um hino muito querido do Christian Science Hymnal (Hinário da Ciência Cristã, n° 258) diz:

Tôdas as nações e homens
sempre têm de decidir,
quando em busca da Verdade,
se, ao bem ou mal, seguir.

Temos de, em oração, considerar nossas decisões, pois enquanto que algumas delas parecem relacionar-se apenas conosco, muitas são de longo alcance, afetam muitas pessoas e as influenciam.

Em Ciência e Saúde, de autoria de Mrs. Eddy, lemos: “Vossas decisões vos dominarão, seja qual fôr o rumo que tomarem” (p. 392). Quem de nós uma vez ou outra não olhou para o passado e lamentou decisões tomadas enquanto sòmente apoiava-se em seu julgamento humano, o qual provou ser falível? É muito bom saber, como o aprendemos na Ciência Cristã, que não temos de confiar numa mente pessoal e falível para que nos guie, mas que podemos nos valer da direção da única Mente infalível, Deus. A Mente divina é a Mente que tudo sabe, e sendo onipresente, está sempre ao dispor de todo indivíduo, e sôbre ela podemos implìcitamente apoiar-nos para que nos guie quando tomamos decisões, quer pequenas, quer grandes.

Certamente todo indivíduo procura o bem; todos nós desejamos o bem. Mas quão freqüentemente nossas decisões denegam-nos o bem ou subentendem que é impossível consegui-lo! Nosso Mestre, Cristo Jesus, disse: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mateus 6:24). Todo indivíduo tem a habilidade de decidir a qual mestre servirá, se ao Espírito ou à matéria, e a decisão será no fim feita por todos os homens.

Tôda doença, pobreza, infelicidade, sofrimento e morte provêm da crença na matéria como substância e fonte da inteligência e da vida.

Ninguém deliberadamente se decidiria a ficar doente, a ser pobre, infeliz, ou a morrer. Mas quando permitimos que nossas decisões sejam influenciadas pela ignorância do mundo quanto à verdadeira fonte do bem, na verdade estamos permitindo que o mundo tome as decisões por nós, e colhemos a desarmonia que daí resulta. Todos os meios de comunicação, hoje em dia, são usados de forma agressiva para tentar convencer a humanidade, e em particular, a juventude, de que fumar e beber não são apenas condescendências naturais e normais, mas realmente necessárias para quem deseja obter êxito social.

Nosso Mestre ensinou que se conhece uma árvore por seus frutos; e julgando essas condescendências por seus frutos, vemos que elas conduzem sòmente à escravidão, à degradação, e à infelicidade. Naturalmente ninguém deseja decidir-se por essas coisas; e ninguém tem de assim fazer. O verdadeiro êxito e a satisfação duradoura encontram-se sòmente no Espírito; em expressar as qualidades do Espírito, tais como paz, equilíbrio, alegria, serenidade, e pureza. Todo filho de Deus possui de forma inata essas qualidades e o poder de expressá-las. Ao demonstrar essa expressão, encontramos a realização completa.

As teorias e a propaganda médicas, postas de forma agressiva ante o pensamento do público, tentariam fazer o indivíduo decidir-se a crer que a doença é inevitável, que as estatísticas provam que um determinado número de pessoas terá tais doenças, que algumas doenças são incuráveis, e que não podemos tomar decisão alguma no assunto, mas que devemos submeter-nos à tirania da assim-chamada lei natural e das fôrças materiais. Mas isso não é verdade.

Todo indivíduo tem de decidir se está conscientemente alerta quanto ao que está fazendo ou não, se adoecerá ou não, se submeter-se-á aos decretos médicos injustos e ilegítimos, ou se demonstrará a lei de Deus de harmonia e de saúde. A lei de Deus revela-se na Ciência Cristã; na verdade a Ciência Cristã é a lei de Deus.

Quão gratos devemos estar pelo fato de que podemos controlar e controlamos nossas próprias mentalidades; que podemos e devemos decidir o que aceitamos como nossa consciência verdadeira. O mundo quereria que aceitássemos suas ilusões e assim as puséssemos em ação; mas não necessitamos assim proceder. Mrs. Eddy escreve em Pulpit and Press (Púlpito e Imprensa, p. 3): “Sabei, então, que possuís poder soberano para pensar e agir corretamente, e que nada pode vos despojar dessa herança e invalidar o Amor.” Portanto, reivindiquemos nossa herança e usemos êsse poder soberano a todo momento, a fim de sermos capazes de tomar decisões sábias e boas.


Feliz o homem que me dá ouvidos,
velando dia a dia às minhas portas,
esperando às ombreiras da minha entrada.

Provérbios 8:34

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