Há vários anos atrás, quando minha mãe convidou-me a ir à igreja filial da Ciência Cristã, que ela freqüentava, aceitei com prazer o convite, se bem que não soubesse realmente de que se tratava. Não obstante, êsse primeiro contacto com a Ciência Cristã, numa reunião de testemunhos de quarta-feira, deu-me a certeza de que nunca mais poderia ter a sensação de estar desamparado. A acolhida cordial que me deram os indicadores, a inspiração dos trechos selecionados lidos do púlpito e a atmosfera espiritual que se respirava na igreja, foram as provas mais convincentes de que eu havia chegado a êsse lugar sob a orientação de Deus.
À medida que comecei a estudar a Lição-Sermão apresentada no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, fui tomando consciência de um nôvo conceito acêrca de Deus e do homem, o que me permitiu buscar ajuda apenas na Mente divina, Deus, e não mais confiar em remédios materiais. Contudo, se bem que houvesse experimentado o poder sanador da Ciência Cristã por meio da oração, continuava aferrado ao hábito de fumar e de tomar bebidas alcoólicas.
Não obstante, eu havia aprendido, através da leitura da Bíblia, que “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Salmo 46:1), e assim, a crença de que o homem pudesse estar dominado por algum hábito nocivo se foi desmoronando. Em Ciência e Saúde eu encontrava as bases para a compreensão de que os maus hábitos tinham de desaparecer: “O apetite depravado por bebidas alcoólicas, por fumo, chá, café, ópio, só é destruído pelo domínio da Mente sôbre o corpo. Êsse domínio normal adquire-se pela fôrça e compreensão divinas” (p. 406). E Mrs. Eddy continua, dizendo: “Não há prazer no embriagar-se, no converter-se num bôbo ou num objeto de repugnância; disso, porém, fica uma recordação pungente, um sofrimento inconcebìvelmente terrível para o amor-próprio do homem.”
Um dia, encontrava-me à espera de um ônibus, e como êste estava demorando a vir, comecei a impacientar-me. Nesse momento, enquanto tentava recordar tôdas as curas e benefícios que havia recebido por meio da Ciência Cristã, ocorreu-me êste pensamento: por que não começar a agradecer já a Deus, pensando no testemunho que poderei dar em uma igreja da Ciência Cristã, sôbre a cura do hábito de fumar? E, embora tivesse nesse momento um cigarro na mão, tive uma sensação de regozijo e de gratidão a invadir-me o pensamento; era a alegria de saber que meu verdadeiro ser, protegido por Deus e escondido no Cristo, a Verdade, nunca havia sido contaminado por crença mortal e pecaminosa.
Paulatinamente, o desejo de fumar, bem como o de tomar bebidas alcoólicas, foi substituído por maior gratidão pela Ciência Cristã, e um maior desejo de unir-me a essa Causa. Pouco tempo depois, estava completamente livre do hábito de fumar e ao mesmo tempo, de tomar bebidas alcoólicas. Estava curado. Foi aí que pude apreciar estas palavras: “O Amor divino corrige e governa o homem” (Ciência e Saúde, p. 6).
Depois dessa libertação pude dar os passos necessários para unir-me ao movimento da Ciência Cristã, tornando-me membro de A Igreja Mãe e de uma igreja filial.
Hoje, expresso minha gratidão a Deus por haver feito o Curso Primário de Ciência Cristã e por haver servido em uma igreja filial em Buenos Aires na qualidade de Segundo Leitor, e por servir atualmente nessa mesma capacidade, numa instituição penal do Estado de Massachusetts.
Estou também muito agradecido pelos ensinamentos de Cristo Jesus e de Mrs. Eddy, e por esta abençoada Causa.
Brockton, Mass., EE. UU.
Atesto que o testemunho relatado por meu filho é verídico, e também quero expressar gratidão a Deus por haver-nos dado Cristo Jesus e nossa Líder, Mrs. Eddy, e sou grata por tôdas as bênçãos que recebi pela Ciência Cristã; e por ser membro de A Igreja Mãe, de uma igreja filial, e pelo privilégio de haver feito o Curso Primário de Ciência Cristã em meu país.
Buenos Aires, Argentina