Sòmente a compreensão espiritual atinge as raízes da doença, ou seja, as crenças de que o homem é um mortal separado de Deus e de que o mal pode derrotá-lo. À página 229 de Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), Mrs. Eddy diz-nos a maneira de prevenir cientìficamente a doença: “Um estado de espírito calmo e cristão é um preventivo melhor para o contágio, do que um medicamento, ou do que qualquer outro método possível de cura; e o “perfeito Amor” que “lança fora o mêdo” é uma defesa segura.”
O estudo regular e sistemático da Bíblia e dos escritos de Mrs. Eddy e a prática consagrada das verdades aprendidas nesse estudo são muito salutares. Nesse estudo, é útil atentar para as qualidades espirituais de cura expressadas pelos profetas, por Cristo Jesus, pelos discípulos, e por Mrs. Eddy. Jamais lemos que o Mestre temesse o mal, sob qualquer forma. Quando os dez leprosos se aproximaram rogando: “Jesus, Mestre, compadece-te de nós” (Lucas 17:13), êle imediatamente reagiu com piedade suficiente para curar todos êles.
Na proporção em que deixamos que a misericórdia e a consciência da onipotência, da onipresença e da oni-ação de Deus substituam a crença na doença e o mêdo a ela, espontâneamente obedeceremos às instruções de Jesus aos seus seguidores (Mateus 10:8): “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.”
Para receber a verdade livremente e sem resistência e dá-la livremente sem temor de doença, é necessária nossa disciplina mental constante, mas as recompensas valem o esfôrço. À medida que sinceramente nos empenhamos em compreender e provar mais acêrca da perfeição do homem e de sua unidade com Deus, demonstramos o “perfeito amor” que “lança fora o mêdo” (I João 4:18). A aplicação da afirmação de Cristo Jesus (Lucas 12:2): “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido” pode descobrir o mêdo à doença ou a crença na doença. Um estudo mais continuado dêsse versículo revelará paz e saúde onde o mêdo e a doença pareciam estar.
Antes de começar a freqüentar a Escola Dominical da Ciência Cristã, a autora vivia associada principalmente a pessoas que conversavam contìnuamente sôbre tôdas as espécies de doenças, e as temiam. Aceitando muito dêsse temor, ela sofreu de uma séria enfermidade. Portanto, foi-lhe um grande alívio saber que a Ciência Cristã nos anima a prevenir a doença por meio do reconhecimento de que Deus é Tudo, e que qualquer coisa dessemelhante a Êle é de natureza irreal. À medida que se desenvolveu em sua consciência a compreensão do infinito poder e da presença da Mente, ela demonstrou passo a passo uma melhor compreensão de saúde, inclusive a proteção contra o contágio.
A vigilância em negar pronta e infalìvelmente cada sugestão de doença que venha à nossa atenção por meio de cartazes espalhafatosos, anúncios comerciais berrantes, ou na conversação comum, ajuda a edificar a imunidade espiritual contra os males descritos. Ignorar essas insinuações agressivas da ausência de Deus não nos assegura a defesa que a negação conscienciosa dessas insinuações nos dá.
A compreensão de que as sugestões específicas de males que nos vêm nunca são verdades acêrca do homem, porque a imagem de Deus pode apresentar sòmente as qualidades e condições do único Espírito criador, inteiramente bom, provê-nos com uma defesa inexpugnável contra os males físicos e contribui, de certa forma, para o reconhecimento final universal do fato glorioso que nossa Líder proclama em Miscellaneous Writings (Escritos Diversos, p. 188): “O homem é perfeito agora, daqui por diante e para sempre, como quando as estrêlas juntas cantavam, e a criação se unia no grande côro da harmonia do ser.”