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Como Apagar Más Recordações

Da edição de novembro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Por acaso um incidente do passado está a perturbá-lo ainda hoje? Seria uma desilusão de amor? Uma esperança frustrada? Um desagradável desentendimento? Um passo moral em falso? Ou a persistente lembrança de um acontecimento trágico que você tenha presenciado?

A Ciência Cristã apaga o registro desagradável de um fato passado. Na verdade, vai bem mais longe, e não deixa lacuna, vazio ou páginas em branco. Experiências que pareciam crucificar-nos, são transformadas em ressurreições positivas, inspiradas e reanimadas pelo Cristo.

Em Ciência e Saúde a Sr.a Eddy define “Cristo” como “a divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado” Ciência e Saúde, p. 583;. Não precisamos mudar de lugar para nos vermos livres de acontecimentos angustiantes. Mas precisamos ficar atentos ao Cristo que está dentro de nós. O Cristo é o que ouvimos da voz de Deus que fala ao coração, despertando-nos para a verdade imortal do ser eterno. O Cristo traz consigo descobertas maravilhosamente novas e gloriosas acerca da vida tal como ela realmente é. Mas, para que gozemos das generosidades do céu, precisamos resolutamente e com boa vontade romper os velhos hábitos, tais como pensamentos de limitação, discórdias e temor.

É possível que você proteste: “Oh, mas eu tentei! Sinceramente, esforcei-me para extirpar memórias negras, mas simplesmente não consigo.” Mas a graça de Deus, o meigo e compassivo Cristo, pode auxiliar-nos nisso. Porque o Cristo lhe permeava profundamente o ser, Cristo Jesus pôde livrar as pessoas, salvando-as de tormentos demoníacos, pôde curar enfermidades, restaurar a visão e a audição perdidas, e suprir com fartura onde não havia nem dinheiro nem muita comida.

Podemos apagar do pensamento, rápida e imediatamente, calamidades passadas ou presentes. Não são necessárias prolongadas e dolorosas lutas contra o erro. Isso ficou claro para mim alguns anos atrás, por meio de uma pequena experiência, quando eu era ainda estudante novata de Ciência Cristã. Na época, eu estava lutando com o que me pareciam ser problemas muito complicados. Estava parada no calçadão de madeira que margeia um longo trecho da praia. A multidão que viera para o feriado havia deixado a praia coberta do lixo dos piqueniques. Para mim, cada pedaço de papel e cada caixa vazia simbolizava algum aspecto de falta de cuidado, indiferença, pecado — mortalidade.

Durante várias semanas, em meu estudo da Ciência Cristã, eu havia procurado compreender a afirmação do Apóstolo Paulo, que diz sermos salvos pela graça e não por obras. Disse ele: “Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8, 9; Mas o que era graça? Poderia a graça levantar o peso esmagador da responsabilidade pessoal? Retificar o mal causado pela cobiça? Trazer saúde e suprimento suficiente?

Eu havia ponderado definições de graça que encontrara em dicionários. Num dos livros da Sr.a Eddy li que a Ciência Cristã cura não apenas a doença, mas também os falsos apetites, que ela reforma o caráter, e que “tudo é conseguido com a graça de Deus, — o efeito da compreensão do que é Deus” Christian Science versus Pantheism, p. 10;. Graça — “o efeito da compreensão do que é Deus”! Mas ainda assim eu não conseguia compreender Deus, a graça, ou o enigma dos problemas.

O que se descortinava ante meus olhos, na praia, era uma triste análise da falta de cuidado. Entretanto, lembrando-me de que eu estava estudando Ciência Cristã e não pessoas, fixei meu olhar acima da desarrumada praia, no oceano, ao fundo. A maré estava subindo. Uma onda, maior do que as outras, embolada até formar uma montanha dágua, estourara e num rápido arco varrera a praia. Recuando, levara consigo os detritos. “E não conhecerá daí em diante o seu lugar” Salmos 103; 16;, disse a mim mesma.

Aprendi que a onda não sabia nada acerca de condenação ou censura, ou de quem havia deixado isso ou aquilo. A culpa existia apenas como uma negação sem nome — o nada. A onda, obediente ao controle da maré, executara sua função. Pensei comigo mesma no milagre que é a onda limpar tudo que toca! Mas não, não era milagre — era apenas seqüência inevitável da natureza da onda do mar.

Repentinamente aquela onda simbolizava para mim a graça de Deus. Isso resultou em completa eliminação de minhas torturantes dúvidas e confusões, revelando em seu lugar o Cristo compassivo com sua misericórdia e seu ilimitado poder. Agora eu entendia! Não somos apenas os receptores da graça, mas sim, por meio das qualidades crísticas, por meio do amor, podemos verdadeiramente fazer com que os fatos que nos parecem crucificações, se transformem em ressurreições.

É fora de dúvida que o simbolismo nunca pode substituir as verdades eternas. Mas os símbolos, como as parábolas, muitas vezes servem para fazer com que os fatos espirituais se tornem compreensíveis à consciência humana; apressam o surgimento do sentido espiritual. Assim, se os problemas são agudos ou corrosivamente crônicos, se o aborrecimento teve lugar esta manhã, no mês passado, ou há quarenta anos, o Cristo, a amorosa graça de Deus, “vem à carne” — às aflitivas experiências humanas — e apaga completamente “o erro encarnado”.

O hoje é o único tempo. O ontem é apenas o conceito que hoje temos dele. E o amanhã é unicamente o que nós fizermos dele hoje. Escreve a Sr.a Eddy: “Para os que se apóiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos.” Ciência e Saúde, p. vii. Pela graça de Deus toda ferida é sarada.

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