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Tive meu primeiro contato com a Ciência Cristã...

Da edição de novembro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Tive meu primeiro contato com a Ciência Cristã aos dezessete anos. Encontrei Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy numa estante de livros. Compreendi bem pouco do seu conteúdo, mas fiquei cativada e levei o livro para a escola, a fim de lê-lo nos momentos de folga. Estava me preparando para os exames de admissão à Universidade de Oxford, e essa leitura do livro-texto da Ciência Cristã parecia pôr em foco os meus estudos e dar-lhes sentido. Os resultados finais daqueles exames permitiram-me obter uma bolsa de estudo na faculdade de minha escolha.

Freqüentei as reuniões da Organização da Ciência Cristã na Universidade, durante os anos que lá permaneci, o que muito me ajudou em meus estudos. Com o apoio metafísico de um praticista da Ciência Cristã, consegui enfrentar os exames finais tranqüilamente. Reconheci que a Mente controlava toda consciência verdadeira, suprindo toda sabedoria e inteligência. Quando me dirigia para a prova oral, a última dos exames finais, tive a intuição de passar por uma livraria e rever uma certa parte do programa. Uma hora mais tarde, fui argüida sobre aquele mesmo assunto.

Fiquei muito grata por esse auxílio em meus estudos, e mais tarde por ter sido guiada na escolha de uma colocação no mundo dos negócios, colocação esta que, mediante razoável contrato, levou-me à Argentina a uns onze mil quilômetros de distância. Durante minha estada ali, logrei alcançar a mais impressionante das curas físicas que já obtive.

Uma picada de mosquito em meu cotovelo infeccionou e fez com que o braço inteiro inflamasse de maneira assustadora. Solicitei tratamento metafísico a uma praticista na igreja filial da qual eu era membro. Outra pessoa, filiada à igreja e enfermeira de Ciência Cristã, formada, vinha diariamente ao meu domicílio para cuidar do braço. Um dia, enquanto ela lavava o braço e colocava novas ataduras, estávamos repetindo a Oração do Senhor, para desviar nosso pensamento daquele quadro físico. A frase “Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10) salientou-se das demais como nunca antes, e pareceu-me lógico concluir que se alguma vez Deus era todo poderoso e atuante, Ele o deveria ser também nesse momento. Enquanto ainda me deleitava com esse pensamento tão radiante, o braço começou a vazar completamente até que voltou ao tamanho normal. Foi um momento maravilhoso. O meu estado geral melhorou daí por diante e logo pude voltar ao trabalho, feliz por ter sido essa dificuldade curada só com a ajuda da Ciência Cristã.

Apesar disso ainda tinha muito pouca compreensão daquilo que a Ciência Cristã ensinava realmente, e depois de casada deparei com perguntas e argumentos que me foram apresentados e que não pude responder e pesarosamente comecei a ter a impressão de que meu interesse pelos ensinamentos da Ciência Cristã tinha sido motivado por um idealismo ainda imaturo. No entanto, aquela cura de meu braço permaneceu como algo muito precioso para mim e com o passar dos anos descobri que estava usando freqüentemente certos pontos de vista aprendidos na Igreja de Cristo, Cientista.

Mudamo-nos para outro país e alguns anos mais tarde comecei a estudar meticulosamente, cada manhã, a Lição-Sermão contida no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, a fim de descobrir o que a Ciência Cristã estava ensinando. Uma de minhas irmãs, que havia se tornado Cientista Cristã dedicada enquanto eu me encontrava na América do Sul, enviava-me, de onde quer que se encontrasse, às vezes de Londres, às vezes de Singapura, o Livrete Trimestral, para esse estudo. Passados dois anos desse estudo solitário, fui guiada de maneira surpreendente a encontrar um pequeno grupo de Cientistas Cristãos, que se reunia informalmente. Durante os três anos seguintes esse grupo cresceu, patrocinou sua primeira conferência pública e constituiu-se em uma Sociedade da Ciência Cristã reconhecida e registrada no Journal. Muito embora não houvesse sequer um idioma comum no qual cada membro se sentisse à vontade, uma coisa era certa: nós tínhamos um interesse comum que era o de estudar a Bíblia e os ensinamentos da Sr.a Eddy.

Ao deixarmos aquele país para tornar a morar na Inglaterra, pude, pela primeira vez, assinar o Christian Science Monitor, o Christian Science Sentinel, o Journal e o Livrete Trimestral e dessa forma gozar do incessante fluxo de instrução espiritual que essa literatura trouxe ao nosso lar. Foi-me possível tornar-me membro de uma igreja filial e ali servir em vários cargos, incluindo o de Primeiro Leitor. Em 1970, tive também o privilégio de receber instrução em classe.

Para consolo daqueles que têm filhos e amigos que parecem ter abandonado o estudo diligente da Ciência Cristã, gostaria de frisar o seguinte: aquilo que uma vez foi captado acerca da Verdade, nunca se poderá perder. Essa tênue percepção permanece como uma pequena mas inextinguível luz que guia e nos atrai novamente para o estudo da Ciência Cristã. A Sr.a Eddy escreve: “Entregando a semente da Verdade à sua própria vitalidade, ela se propaga: o joio não a pode estorvar” (Miscellaneous Writings, 111).

Sou muito grata pelo impulso e a felicidade que a Ciênica Cristã trouxe à minha vida, pela alegria de participar das atividades de A Igreja Mãe, que abrangem o mundo inteiro, iluminando-o e protegendo-o, e também por poder estudar, juntamente com tantas outras pessoas das mais diversas raças, a inspiradora Lição-Sermão, preparada cada semana para todos nós.


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