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Gosto Muito de Você

Da edição de novembro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Será que entre seus conhecidos, há alguém que seja uma fonte de exasperação para todo mundo? Às vezes parece que em todo escritório (escola e família), há uma pessoa assim. Aqueles que precisam trabalhar ou conviver com uma pessoa nessas condições, muitas vezes comentam os defeitos dela, mas sentem-se frustrados nos esforços para corrigi-los.

Essa situação apresenta um desafio especial ao estudante de Ciência Cristã. Ele sabe das recomendações de Cristo Jesus, no Sermão do Monte: “Digo-vos, porém, a vós outros que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam; bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam.” Lucas 6:27, 28; Por isso um Cientista Cristão não se compraz em mexericos. No entanto, ele se desagrada de ver aceitas sem reprimenda as palavras grosseiras e a falta de cooperção de quem parece ser um mortal maldoso.

Em tal caso, o estudo em espírito de oração da “Regra para Motivos e Atos” constante do Manual de A Igreja Mãe, de autoria de Mary Baker Eddy, é muito proveitoso. A Regra diz, em parte: “Nem a animosidade nem o afeto puramente pessoal devem ditar os motivos e os atos dos membros de A Igreja Mãe. Na Ciência, só o Amor divino governa o homem, e o Cientista Cristão reflete os suaves encantos do Amor, repreendendo o pecado, em verdadeira fraternidade, caridade e perdão.” Manual, Art. 8°, §1°;

A obediência a essa Regra requer nosso mais elevado conceito de homem — ver a ambos, a nós mesmos e a pessoa a quem se fala, como filhos amados do Pai único. Essa atitude é o contrário da condenação autojustificadora de alguém que perde muito tempo em espalhar à toa crenças em defeitos alheios. Essa espécie de conversa — em realidade, mexericos — apenas perpetua o sentido de erro.

A Sr.a Eddy escreve: “Temos de amar nossos inimigos em todas as manifestações nas quais e pelas quais amamos nossos amigos; precisamos até mesmo tentar não expor as faltas deles, mas fazer-lhes o bem toda vez que a oportunidade ocorra.” E mais adiante ela diz: “Seria para mim um prazer tomar pela mão todos os que não me amam, e lhes dizer: «Euvos amo, e, conscientemente, jamais vos causaria dano».” Miscellaneous Writings, pp. 11–12.

Amar nossos colegas de trabalho certamente inclui a boa disposição de conversar com eles sobre problemas mútuos — mas não comentálos com outros por detrás das costas deles — e afirmar em nosso pensamento sua perfeição como filhos de Deus. Quando tivermos apagado de nosso próprio pensamento o falso quadro que apresenta um mortal pecaminoso, e tivermos orado sinceramente por orientação divina quanto ao que devemos fazer e pensar, poderemos deixar que o Amor divino, Deus, nos leve a dar os passos humanos acertados para a solução do problema.

Que transformação o Amor produz num relacionamento humano aparentemente difícil! Em vez de lutar com a consciência dos defeitos ou hábitos irritantes de outra pessoa, podemos abandonar esse conceito falso e tentar amá-la. Isso não é coisa fácil de fazer, protesta a crença humana. Mas é bem mais fácil do que continuar a sofrer as conseqüências de aceitar a crença falsa!

Uma Cientista Cristã num novo emprego notou que uma das funcionárias mais antigas a criticava constantemente. Essa pessoa era geralmente considerada por todos os demais no escritório como uma fonte de aborrecimentos. Absortos nesse estado de ressentimento, eles mesmos cometiam muitas vezes enganos desnecessários, e até pagavam na mesma moeda as grosserias que recebiam.

A Cientista Cristã trabalhou durante longo tempo a fim de ver essa pessoa como uma idéia de Deus. De fato, descobriu nela muitas coisas que lhe agradavam e pelas quais a admirava. Mas nada parecia mudar.

Certo dia, então, ao corrigir uma afirmação feita por essa pessoa, a Cientista Cristã ouviu-se a dizer, tal como muitas vezes havia dito quando corrigia os filhos: “Eu gosto muito de você, mas ...” Houve uma reação inacreditável.

Que transformação essas poucas palavras produziram! Daquela hora em diante a outra funcionária cessou de criticar e aproveitava toda oportunidade para demonstrar amizade para com a nova colega. O relacionamento difícil evoluiu finalmente para uma amizade agradável e duradoura.

É natural que os indivíduos sejam companheiros agradáveis no lar e no trabalho. Podemos romper o enganoso fascínio da condenação mental, obedecendo aos mandamentos de Deus, e por manifestarmos o Amor divino, podemos concretizar a realidade celestial de benefícios mútuos e de bênçãos em todo relacionamento humano.

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