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A CONTINUIDADE DA BÍBLIA

[Série de artigos que mostram o desenvolvimento progressivo do Cristo, a Verdade, do começo ao fim das Escrituras.]

José e Seus Irmãos

Da edição de novembro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando José se tornou primeiro ministro de Faraó, ele ficou subordinado unicamente ao próprio rei do Egito. Com a bênção de Faraó ele desposou Azenate, filha do sacerdote egípcio de Om, a qual, durante os sete anos de fartura que José havia previsto, lhe deu dois filhos, Manassés e Efraim. O nome “Manassés” indica esquecimento conforme José explicou (Gênesis 41:51): “Deus me fez esquecer ... de toda a casa de meu pai”; ao passo que “Efraim” faz alusão à prosperidade.

Na época em que se tornou cada vez mais premente a falta de víveres, conforme José tinha previsto, vieram urgentes pedidos de víveres de todas as partes do Egito e até mesmo de países distantes. Entre aqueles que faziam tais pedidos, havia membros de sua própria família. Ao atender prontamente à necessidade de muitos estrangeiros de dentro e de fora de seu país de adoção, um homem como José não podia esquecer toda a sua família e a casa de seu pai, apesar do nome que havia dado a Manassés!

No capítulo 42 do Gênesis encontramos uma vívida descrição do primeiro encontro de José com seus irmãos, depois do dia em que o venderam como escravo. Ao suplicar por alimentos, todos eles se inclinaram perante José, tal como este o havia predito (V. Gênesis 37:7), embora eles não o reconhecessem. Pondo em prova a sinceridade deles, José acusouos de espionagem. Quando lhe asseguraram sua inocência, acrescentando que todos eram filhos de um único pai e que o irmão mais moço ficara em casa, José insistiu em que esse irmão, Benjamim, fosse trazido a fim de comprovar a afirmação deles. Durante três dias continuou submetendo-os à prova, concordando finalmente em reter apenas um deles, Simeão, como refém, e permitindo que os outros levassem os víveres para Canaã a fim de suprir suas necessidades imediatas, mediante promessa deles de que voltariam com seu irmão Benjamim.

Continuando desapercebidos da identidade de José, começaram eles a se arrepender por terem sido tão cruéis ao ponto de o venderem como escravo para ser levado ao Egito, justamente a terra da qual agora recebiam socorro. “Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão”, confessavam eles uns aos outros; “... por isso nos vem esta ansiedade” (Gênesis 42:21). No caminho de volta para Canaã ficaram ainda mais perturbados quando descobriram que o dinheiro, que tinham pago pelos cereais, lhes havia sido devolvido dentro dos sacos de cereal, pois suas consciências culposas os levaram à suposição de que isso era uma cilada a fim de enredá-los e assegurar sua punição.

Quando deram a Jacó essa informação, este, de início, não permitiu que Benjamim voltasse com eles para o Egito. De fato, só quando seus suprimentos estavam esgotados é que ele relutantemente consentiu que Benjamim os acompanhasse. Assim os irmãos se aproximaram novamente de José, trazendo-lhe presentes, dinheiro para repor aquele que havia sido deixado nos seus sacos de cereais, além de dinheiro adicional para comprar mais víveres. Aparentemente, conforme haviam previsto, outros testes rigorosos de seus motivos os aguardavam, chegando eles até a duvidar da generosidade de José quando este lhes ofereceu um banquete (V. Gênesis 43:16–18).

Afinal, José não pôde esconder por mais tempo sua compaixão e o espírito de perdão que o animava. Numa reunião particular e profundamente tocante com seus irmãos comunicou-lhes que ele era de fato José, e pediulhes ansiosamente notícias de seu pai. Além disso, como notasse um misto de medo e remorso entre aqueles que o haviam condenado à escravidão e ao exílio, assegurou-lhes estar ele animado pelo espírito de compreensão e de perdão. Sua presença no Egito fazia parte de um plano divino, explicou ele, dizendo: “Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na terra, e para vos preservar a vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus” (Gênesis 45:7, 8). Deste modo José forneceu uma prova a mais da verdadeira grandeza do seu caráter.

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