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A Doença É Apenas um Pensamento Fortuito

Da edição de dezembro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


O pensador atento conhece a necessidade e o valor de determinar a origem e a validade dos pensamentos que entretém. "São divinos ou humanos os pensamentos? Eis a questão importante"Ciência e Saúde, p. 462 ;, diz Mary Baker Eddy no livro Ciência e Saúde.

A Ciência Cristã esclarece que somente os pensamentos divinos são reais e poderosos e procedem da Mente divina, única e infinita, ou Espírito, chamado Deus. Pensamentos mortais e humanos são comprovadamente destituídos de poder quando reconhecemos que não passam de conceitos irreais da assim chamada mente carnal ou mortal, que é oposta a Deus.

Muitas pessoas hoje em dia estão dispostas a admitir que os pensamentos têm alguma relação com a saúde do corpo. Mas a Ciência Cristã mostra que os pensamentos não só afetam o corpo; eles de fato o constituem. Em outras palavras, o corpo é pensamento objetivado. Daí a importância de selecionar devotadamente os pensamentos que admitimos na consciência.

Sob o título marginal "A doença é apenas pensamento" o livro Ciência e Saúde declara: "Um corpo material expressa apenas uma mente material e mortal. Um homem mortal possui esse corpo e o torna harmonioso ou discordante, segundo as imagens de pensamento que nele imprime. Envolves teu corpo em teu pensamento e deverias delinear nele pensamentos de saúde, não de doença. Deverias banir todos os pensamentos de doença, de pecado e de outras crenças incluídas na matéria."ibid., pp. 208-209;

Devido à aceitação generalizada das teorias médicas que há hoje em dia, é permitido que os vários meios de comunicação apresentem ao público uma grande quantidade de imagens e pensamentos de doença. Os incautos estão propensos a deixar entrar na consciência essas descrições vívidas que mais tarde podem se apresentar em discórdias corpóreas.

Mas isso não é inevitável. A Sr.a Eddy escreve: "Se um pensamento fortuito, que se intitula dispepsia, tivesse tentado tiranizar nossos antepassados, teria sido repelido pela independência e laboriosidade deles."ibid., p. 175; Não deveria nossa independência e laboriosidade igualar-se à deles? Precisamos estar atentos para desarraigar todo pensamento fortuito, quer de doença quer de pecado, que vem a nós, independente da validade que lhe pretendamos atribuir.

Mas que fazer se já tivermos sido persuadidos a aceitar um pensamento fortuito por causa do nome e dos sintomas assustadores com que ele tiver sido rotulado? Nunca é tarde demais para aceitar o conselho terno de Cristo Jesus: "Não temas." Marcos 5:36;

As curas de Jesus demonstraram para toda a humanidade, assim como as curas na Ciência Cristã provam hoje em dia, a verdade de que o homem é a imagem e semelhança puramente espiritual de Deus, a Mente única, e que este homem, a verdadeira identidade de todos os homens, é capaz de expressar somente os pensamentos harmoniosos e eternos de Deus. Jesus deixou claro que a doença é destituída de poder. A doença é o oposto hipotético da saúde, ou da verdadeira consciência do ser.

Nossa aceitação dos ensinamentos de Jesus, tal como cientificamente explicados e demonstrados hoje em dia na Ciência Cristã, capacita-nos a rejeitar a crença na doença ou o medo a ela, quer como realidade física, quer mental. Se não cremos na mentira da doença, a influência mesmérica que ela parece ter tido sobre nós, perde seu efeito.

A Ciência Cristã revela a eterna presença de Deus, o bem, e o poder que Deus tem de preservar Seu ideal perfeito e eterno do Cristo, o homem. As concepções falsas do pensamento mortal e medroso têm de ceder a esse ideal.

O Salmo noventa e um nos assegura: "Pisarás o leão e a áspide, calcarás aos pés o leãozinho e a serpente." Salmos 91:13. Indiferentes a quão aparente ou oculta, incipiente ou adiantada, pareça ser a doença, esta sempre cederá quando for compreendida como uma crença errônea que pretende resistir à ação do Cristo, a Verdade, em nossa consciência.

A doença parece bem real a um sentido errôneo das coisas, mas não ao sentido espiritual e verdadeiro das coisas, a única consciência real do homem. Nosso ser real é forte, sadio e perpetuamente harmonioso na Verdade, como a própria expressão espiritual e incorruptível da Verdade. Desse modo podemos sempre separar-nos de qualquer crença errada, por negarmos inteiramente sua validade, e identificar-nos com a harmonia, por mantermos o pensamento firme na verdade do ser, a fonte de harmonia.

Surge muitas vezes a pergunta: Podem os pensamentos de outras pessoas afetar nossa saúde e harmonia? Felizmente, a Ciência Cristã deixa claro que não podem. Podemos tomar conhecimento dos pensamentos de outros, bons ou maus, mas podemos sentir somente os pensamentos que nós mesmos admitimos na consciência.

Se estivermos descansando na compreensão da onipotência, da presença, do amor e da lei de Deus, não poderemos ser levados a sofrer em conseqüência de pensamentos ignorantes, fraudulentos ou maliciosos. Vendo isso, aceitaremos a responsabilidade de montar vigilância cuidadosa sobre nosso próprio âmbito mental.

Quando entretemos devotadamente na consciência o calor espiritual e a radiação de Deus, a Verdade e o Amor divinos, evidenciados em gratidão, pureza, bondade, desprendimento e amor, os pensamentos fortuitos que comumente se atravessam em nosso caminho, ou até aqueles que aceitamos e que parecem ter-se solidificado em negras formas de doença ou pecado, derreter-se-ão — completamente dissolvidos — tal como flocos de neve se derretem com o calor do sol.

A libertação corpórea segue célere o pensamento vigilante e devotado. A cura na Ciência Cristã prova que sem levar em consideração o largo espaço de tempo durante o qual uma pessoa parece ter manifestado no corpo um estado doentio, a doença pode ser completamente extirpada quando se reconhece que não passa de um pensamento fortuito e é substituída pelo Cristo, a Verdade.


Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração:
prova-me e conhece os meus pensamentos;
vê se há em mim algum caminho mau,
e guia-me pelo caminho eterno.

Salmos 139:23, 24

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