Alguns anos atrás eu achava que minha vida não tinha propósito e que não havia razão para viver. Depois de várias e inseguras tentativas de suicídio, deixei a vida correr numa apática fuga de meus problemas, fazendo uso de drogas. Passei a ser considerada toxicômana, pois ingeria grandes doses de anfetaminas todos os dias.
O uso de drogas alucinógenas, maconha e mais de dois maços de cigarro por dia era uma rotina, acompanhada de várias doses ocasionais de uísque puro que me acalmavam o suficiente para dormir algumas horas. Certa ocasião perdi uns quinze quilos em menos de dois meses. Muitas amigas me pediram para não visitá-las mais, temendo que eu viesse a morrer a qualquer momento, e não desejavam que isso acontecesse na casa delas.
Esses falsos apetites se desenvolveram durante meus dois primeiros anos na universidade, quando sentia-me frustrada por não encontrar resposta para perguntas fundamentais como: "Que é a verdade?" "Que é a vida?" e "Que é o homem?"
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